Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Quem é a canadense que ameaça recorde de gols de Cristiane nas Olimpíadas?
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Apesar de não ter sido convocada para defender a seleção brasileira no torneio feminino dos Jogos de Tóquio-2020, a atacante Cristiane tem pelo menos dois motivos para torcer por seu país no confronto contra o Canadá, a partir das 5h (de Brasília) de amanhã, pelas quartas de final das Olimpíadas.
O primeiro é ver suas antigas companheiras continuarem na briga pela inédita medalha de ouro. E o segundo é evitar que seu recorde de maior artilheira da história da competição vá parar em mãos estrangeiras.
Afinal, a maior ameaça gringa à marca que Cristiane construiu ao longo de quatro participações em Olimpíadas é justamente a jogadora mais conhecida da equipe canadense, Christine Sinclair.
A camisa 12, que defende o Portland Thorns, dos EUA, tem 38 anos e está em sua quarta participação nos Jogos. Artilheira de Londres-2012 e segunda maior goleadora na Rio-2016, a veterana já acumula 12 gols no torneio.
Somente duas brasileiras estão à frente dela no ranking histórico: Marta, sua adversária de amanhã, que marcou 13 vezes, e Cristiane, a recordista, que meteu 14 bolas para dentro das redes.
Em Tóquio-2020, Sinclair tem sido econômica. Já distante das suas melhores condições físicas, ela só anotou um dos quatro gols canadenses na primeira fase da competição. Marta, em compensação, fez três até o momento.
A canadense já é a maior artilheira do futebol de seleções em todos os tempos (incluindo os gêneros masculino e feminino). Desde 2000, quando defendeu seu país pela primeira vez, ela já anotou 187 tentos, três a mais que a norte-americana Amy Wambach, a recordista anterior.
Comandada pela sueca Pia Sundhage, o Brasil está invicto nos Jogos de Tóquio. Com duas vitórias (5 a 0 sobre a China e um 1 a 0 contra a Zâmbia) e um empate (3 a 3 com a Holanda), terminou o Grupo F na segunda colocação.
O Canadá também ficou no segundo lugar da sua chave. A diferença é que só derrotou um adversário (2 a 1 no Chile) e empatou duas vezes (1 a 1 contra o Japão e também ante o Reino Unido).
O futebol faz parte do programa olímpico há mais de 120 anos, desde os Jogos de Paris-1900. No entanto, as mulheres só puderam estrear na modalidade quase um século mais tarde, em Atlanta-1996.
Desde então, o torneio feminino premiou apenas três países diferentes: os tetracampeões Estados Unidos, a Noruega e a Alemanha, atual detentora da medalha de ouro.
As brasileiras ainda buscam o primeiro título, mas já subiram ao pódio em duas oportunidades. Tanto em 2004 quanto em 2008, alcançaram a decisão, mas foram derrotadas pelas norte-americanas e tiveram de se contentar com a prata.
Desta vez, o campeão olímpico será conhecido em 6 de agosto, no estádio Nacional de Tóquio. Já a final masculina será disputada um dia depois, em Yokohama, mesmo palco do pentacampeonato mundial conquistado pela seleção brasileira dos homens em 2002.
Futebol feminino - Quartas de final*
5h - Canadá x Brasil (Estádio Miyagi, em Rifu)
6h - Reino Unido x Austrália (Estádio Ibaraki, em Kahima)
7h - Suécia x Japão (Estádio Saitama, em Saitama)
8h - Holanda x EUA (Estádio Internacional, em Yokohama)
*todos os horários no fuso de Brasília
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.