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Mesmo com pesos-pesados, Mercado da Bola encolhe e é o menor desde 2014
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Lionel Messi, Cristiano Ronaldo, Romelu Lukaku, Sergio Ramos, Jadon Sancho, Gianluigi Donnarumma, David Alaba. A janela de transferências da temporada 2021/22 entrou para a história pelo grande número de jogadores do primeiro escalão do futebol mundial que mudaram de clubes.
Mas nem mesmo essas transações de pesos-pesados, que mobilizaram torcedores no mundo inteiro e foram em vários dias os assuntos mais comentados das redes sociais, evitaram que a recém-encerrada edição do Mercado da Bola global fosse a menor dos últimos sete anos.
Na soma de todas as compras de direitos econômicos e empréstimos de jogadores realizados desde junho, a janela movimentou 4 bilhões de euros (R$ 24,4 bilhões).
O último Mercado da Bola de verão no Hemisfério Norte e inverno no Sul (meio do ano) com números mais baixos do que esse havia sido registrado no meio da década passada, em 2014/15, quando o investimento ficou na casa de 3,3 bilhões de euros (R$ 20,1 bilhões).
Na comparação com a temporada passada, houve uma leve queda de 100 milhões de euros (R$ 608,9 milhões) no total gasto com reforços. Diferença gritante mesmo é a comparação com a última janela pré-pandemia.
Em 2019/20, vivenciamos a maior janela de transferências da história, com um total de 7 bilhões de euros (R$ 42,6 bilhões) trocando de mãos graças ao comércio de jogadores. Esse valor é 43% maior que o registrado na atual temporada.
Os efeitos econômicos da pandemia continuam sendo o maior responsável pelo esfriamento do Mercado da Bola. Neste ano, só vimos cinco transações romperem a barreira dos 50 milhões de euros (R$ 304,8 milhões), o menor número desde 2016.
Se não havia dinheiro nos cofres para contratações milionárias tão comuns algum tempo atrás, os clubes tiveram de encontrar meios alternativos de reforçar seus elencos.
Atrair jogadores em fim de contrato e se livrar do pagamento de indenização ao antigo clube do jogador foi a política de maior sucesso nessa janela. Foi assim que o PSG levou Messi, Sergio Ramos, Donnarumma e Georginio Wijnaldum para a França, que o Barcelona descolou Memphis Depay e Sergio Agüero e que o Real se reforçou com Alaba.
Os empréstimos (com opção ou obrigatoriedade de compra para o ano seguinte) também fizeram sucesso. O Atlético de Madrid recorreu a esse expediente para recuperar Antoine Griezmann e o Chelsea, para ter Saúl Ñíguez.
Os dois negócios acima foram as duas principais novidades registradas no último dia da janela de transferência das principais ligas nacionais da Europa, fechadas ontem. Agora, novas contratações na elite do futebol mundial, só em janeiro.
Os 10 reforços mais caros
1 - Jack Grealish (ING, Manchester City) - 117,5 milhões de euros
2 - Romelu Lukaku (BEL, Chelsea) - 115 milhões de euros
3 - Jadon Sancho (ING, Manchester United) - 85 milhões de euros
4 - Achraf Hakimi (MAR, Paris Saint-Germain) - 60 milhões de euros
5 - Ben White (ING, Arsenal) - 58,5 milhões de euros
6 - Dayot Upamecano (FRA, Bayern de Munique) - 42,5 milhões de euros
7 - Ibrahima Konaté (FRA, Liverpool) - 40 milhões de euros
Raphaël Varane (FRA, Manchester United) - 40 milhões de euros
Tammy Abraham (ING, Roma) - 40 milhões de euros
10 - Emiliano Buendía (ARG, Aston Villa) - 38,4 milhões de euros
TOTAL: 4 bilhões de euros
Os 10 brasileiros mais caros
1 - Matheus Cunha (A, Atlético de Madri) - 30 milhões de euros
2 - Emerson Royal (LD, Tottenham) - 25 milhões de euros
Gerson (M, Olympique de Marselha) - 25 milhões de euros
4 - Matheus Pereira (MA, Al-Hilal) - 18 milhões de euros
Pedrinho (MA, Shakhtar Donetsk) - 18 milhões de euros
6 - Pepê (MA, Porto) - 15 milhões de euros
7 - Emerson Royal (LD, Barcelona) - 14 milhões de euros
8 - Claudinho (MA, Zenit São Petersburgo) - 12 milhões de euros
Marlon (Z, Shakhtar Donetsk) - 12 milhões de euros
10 - Jean Lucas (M, Monaco) - 11 milhões de euros
Os 10 clubes mais gastões
1 - Arsenal (ING) - 165,6 milhões de euros
2 - Manchester United (ING) - 140 milhões de euros
3 - Manchester City (ING) - 127,5 milhões de euros
4 - Chelsea (ING) - 120 milhões de euros
5 - RB Leipzig (ALE) - 107,6 milhões de euros
6 - Aston Villa (ING) - 105,6 milhões de euros
7 - Roma (ITA) - 97,8 milhões de euros
8 - Paris Saint-Germain (FRA) - 83 milhões de euros
9 - Rennes (FRA) - 79,5 milhões de euros
10 - Crystal Palace (ING) - 73,4 milhões de euros
Os 10 clubes que mais arrecadaram
1 - Inter de Milão (ITA) - 197,1 milhões de euros
2 - Aston Villa (ING) - 127 milhões de euros
3 - Chelsea (ING) - 122,4 milhões de euros
4 - RB Leipzig (ALE) - 112 milhões de euros
5 - Borussia Dortmund (ALE) - 107,8 milhões de euros
6 - Real Madrid (ESP) - 78 milhões de euros
7 - Southampton (ING) - 64,2 milhões de euros
8 - Brighton (ING) - 62,5 milhões de euros
9 - Red Bull Salzburg (AUT) - 61,8 milhões de euros
10 - Udinese (ITA) - 61 milhões de euros
Os 10 campeonatos mais gastões
1 - Campeonato Inglês - 1,34 bilhão de euros
2 - Campeonato Italiano - 522,2 milhões de euros
3 - Campeonato Alemão - 416,4 milhões de euros
4 - Campeonato Francês - 384,4 milhões de euros
5 - Campeonato Espanhol - 293 milhões de euros
6 - Campeonato Russo - 113,7 milhões de euros
7 - Campeonato Belga - 109,6 milhões de euros
8 - Campeonato Português - 76,6 milhões de euros
9 - Campeonato Turco - 61,2 milhões de euros
10 - Campeonato Italiano (2ª divisão) - 53,2 milhões de euros
Fonte: Transfermarkt
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