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Por que o PSG recusou fortuna por Mbappé e decidiu não vendê-lo ao Real?
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A janela de transferências dos principais campeonatos nacionais da Europa para a primeira metade da temporada 2021/2022 fechou ontem (31), e Kylian Mbappé continua sendo jogador do Paris Saint-Germain.
Ao contrário de rumores que chegaram a apontar como certeza sua ida para o Real Madrid, o jovem astro de 22 anos irá permanecer na França para cumprir o último ano do seu contrato com o time de Lionel Messi e Neymar.
De acordo com diferentes veículos da imprensa europeia, os espanhóis apresentaram na última semana três propostas diferentes pelo atacante, que variaram entre 160 e 180 milhões de euros (até R$ 1,1 bilhão).
Todas foram solenemente ignoradas pela diretoria francesa. É isso mesmo: o PSG sequer se deu ao trabalho de entrar em contato com o Real para dizer "não". Eles simplesmente fingiram que nada estava acontecendo.
Segundo a rede de televisão Sky Sports, a última cartada foi dada a poucas horas do fechamento da janela. O clube merengue se prontificou a pagar 220 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão), mais que os 200 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) inicialmente exigidos pelos franceses para fechar negócio.
Mas nem assim a transação mais aguardada da reta final do Mercado da Bola desta temporada aconteceu. Sob alegação de que as negociações já estavam encerradas e que não havia mais tempo hábil para um acordo ser selado, o PSG ficou quieto novamente.
O "Blog do Rafael Reis" apurou com pessoas da convivência do diretor de futebol parisiense, Leonardo, que, na verdade, "dinheiro nenhum no mundo" seria suficiente para tirar Mbappé de Paris nesta temporada.
Sem problemas de caixa devido aos polpudos investimentos feitos pelo governo do Qatar, o PSG resolveu ir para o tudo ou nada. Mesmo ciente de que provavelmente perderá o atacante gratuitamente daqui a dez meses, achou por bem não negociá-lo para ter força máxima na briga pelo inédito título da Liga dos Campeões.
A percepção de que Mbappé é essencial para uma possível conquista europeia cresceu consideravelmente no último fim de semana. Mesmo com as estreias de Neymar e Messi na temporada, foi o camisa 7 quem marcou os gols da vitória sobre o Reims.
Há ainda quem acredite em Paris que, dependendo dos resultados do time ao longo dos próximos meses e da badalação que o novo trio de ataque pode causar, o jovem francês pode acabar mudando de ideia sobre seu futuro e topar uma renovação contratual.
Caso isso não aconteça, o atacante já poderá assinar um acordo preliminar com seu novo clube (provavelmente o Real) a partir de janeiro. Nesse cenário, a transferência seria completada no fim da temporada 2021/2022, e o PSG não receberia nenhum tipo de compensação financeira pelo negócio.
Antes de retornar ao PSG, Mbappé tem pela frente três compromissos pela seleção francesa no período de uma semana. Hoje, os atuais campeões mundiais recebem a Bósnia. Depois, jogam contra Ucrânia (dia 4) e Finlândia (7).
Todas essas partidas valem pelo Grupo F das eliminatórias europeias da Copa do Qatar-2022, que tem os "Bleus" na primeira colocação, com sete pontos somados nas primeiras três rodadas.
Superado pelo Lille na última temporada do Campeonato Francês, o clube da capital começou com tudo a corrida pelo título da Ligue 1. A equipe é a única que venceu seus quatro primeiros compromissos na competição (Troyes, Strasbourg, Brest e Reims) e já abriu dois pontos de vantagem para o Angers, vice-líder.
Na Liga dos Campeões, prioridade da temporada, caiu em uma das chaves mais complicadas deste ano. No Grupo A, Mbappé, Neymar e Messi terão a companhia de Manchester City, atual vice europeu, Brugge e RB Leipzig.
Devido à Data Fifa, os parisienses só voltam a campo em 12 de setembro, quando recebem o Clermont. Três dias depois, estreiam na Champions contra o Brugge, na Bélgica.
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