7 jogadores para seu clube repatriar do futebol asiático no próximo ano

Onde seu clube irá buscar reforços para a próxima temporada? Nas categorias de base? Em times da segunda ou da terceira divisão? Talvez no arquirrival? Ou até mesmo no exterior, já que os países sul-americanos sempre produzem bons jogadores, e os clubes europeus normalmente têm um ou outro brasileiro querendo voltar para casa?

Mas é possível também encontrar opções de atletas para contratar lá do outro lado do mundo. China e Japão, por exemplo, são dois países com tradição de investimento pesado em brasileiros.

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E o trânsito é de mão de dupla: sempre há alguém chegando e também os que estão saindo. Assim, o "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete opções de jogadores que estão no mercado asiático para o seu time de coração repatriar em 2021.

OSCAR
Meia
30 anos
Shanghai Port (CHN)

O último dos astros brasileiros de primeiro escalão (aqueles com passagem por clubes importantes da Europa e participação em Copa do Mundo) que ainda atuam no futebol chinês é também o mais difícil de ser repatriado. Oscar tem um salário astronômico e mais três anos de contrato com o Shanghai Port. Provavelmente, a única forma de convencê-lo a se transferir para o Brasil neste momento é com uma proposta de empréstimo (com a maior parte dos rendimentos pagos pelos chineses) feita por um clube capaz de ser campeão nacional e da Libertadores, que desperte nele a ambição de retornar à seleção ou algo do gênero. De outra forma, é um reforço inviável para nossas equipes.

LEANDRO DAMIÃO
Atacante
32 anos
Kawasaki Frontale (JAP)

Depois de passagens decepcionantes por Santos e Flamengo e um retorno apenas razoável ao Internacional, o centroavante está revivendo os melhores anos de sua carreira no Japão. Nas duas últimas temporadas, Damião conquistou dois títulos da J-League (a primeira divisão nipônica) e meteu nada menos que 39 bolas nas redes. O sucesso do outro lado do mundo tem sido notado por aqui. Como o contrato de Leandro Damião com o Kawasaki Frontale termina em janeiro, já existem alguns clubes brasileiros analisando uma possível contratação do veterano centroavante. Inter e Fluminense são as equipes as equipes que largaram na frente nesse possível processo de repatriação.

RICARDO GOULART
Meia-atacante
30 anos
Guangzhou FC (CHN)

A complicada situação financeira da Evergrande, dona do Guangzhou FC, colocou em dúvida a sobrevivência do clube para a próxima temporada chinesa. Esse cenário de incertezas traz também a possibilidade de Ricardo Goulart retornar ao futebol brasileiro em 2022. Ao contrário de Alan e Elkeson, seus companheiros de equipe que estão defendendo a seleção chinesa e provavelmente serão contratados por algum outro time de lado caso necessário, o velho ídolo do Cruzeiro não tem sido convocado. Na prática, isso significa que não existe nada que o "prenda" no país mais populoso do planeta e impeça que ele jogue no futebol pentacampeão mundial a partir de janeiro.

JOÃO SCHMIDT
Meia
28 anos
Kawasaki Frontale (JAP)

Apontado como candidato a craque quando estava nas categorias de base do São Paulo, João Schmidt subiu para o profissional e nada de espetacular aconteceu. O meia até teve alguns momentos razoáveis com a camisa tricolor e chegou a jogar na Europa (Vitória de Setúbal, Atalanta e Rio Ave). Mas, no Kawasaki Frontale, o brasileiro subiu de nível e desempenho um papel importante na conquista do título japonês desta temporada. Assim como seu companheiro de time Leandro Damião, o meio-campista fica sem contrato no começo do próximo ano e está aberto a convites para "voltar para casa".

FERNANDINHO
Atacante
35 anos
Chongqing Liangjiang (CHN)

Ex-São Paulo e campeão da Libertadores pelo Grêmio, o atacante já está para completar quatro anos na China e de vez em quando até usa a braçadeira de capitão do Chongqing Liangjiang, time que normalmente luta na parte de baixo da tabela da Superliga. Apesar de ainda ter mais um ano de contrato, Fernandinho provavelmente conseguiria uma rescisão amigável por conta dos seus "serviços prestados ao clube". Com idade elevada, o jogador dificilmente ainda conseguirá desempenhar papel de protagonista nas equipes mais fortes do Brasil, mas pode ajudar bastante no desenvolvimento de elencos menos poderosos e que precisem de uma injeção de experiência.

MARCELO GROHE
Goleiro
34 anos
Al-Ittihad (ARA)

Um dos maiores ídolos do Grêmio neste século, o goleiro deu uma sumida no radar brasileiro desde que foi liberado para jogar na Arábia Saudita, no começo de 2019. Apesar de ser um clube poderoso e tradicional no cenário do Oriente Médio, o Al-Ittihad não traz tanta visibilidade assim para um jogador que não faz tanto tempo costumava aparecer nas convocações da seleção. Se Marcelo Grohe quiser recuperar os dias de mais badalação, o caminho é mesmo voltar ao Brasil. Seu contrato no "mundo árabe" vai até junho, mas talvez já seja possível negociar uma saída antecipada.

BRUNO HENRIQUE
Meia
32 anos
Al-Ittihad (ARA)

Companheiro de Grohe na Arábia Saudita, o ex-jogador do Palmeiras tem uma situação bem semelhante à do goleiro. Bruno Henrique também tem vínculo com o Al-Ittihad até o fim da temporada 2021/22. Na prática, isso significa que ele já poderá assinar um pré-contrato com outro clube na virada do ano...l ou negociar uma rescisão amigável para ir embora alguns meses antes e aproveitar a principal janela de transferências do futebol nacional. Apesar de já ter virado um "trintão", Bruno Henrique ainda tem bastante mercado no Brasil e teria vaga em quase todos os elencos do país.