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Quem é o artilheiro dos 131 gols que já tira sono do Palmeiras no Mundial?
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Um time mexicano que joga em função de um veterano centroavante importado de outro país, mas que domina a área adversária e se comporta como uma verdadeira máquina de balançar as redes.
Depois de sofrer nas mãos do Tigres e de André-Pierre Gignac nas semifinais do último Mundial de Clubes, o Palmeiras pode reviver esse pesadelo com o Monterrey e seu camisa 7, Rogelio Funes Mori, de 30 anos.
Assim como no ano passado, o sorteio da competição da Fifa colocou o representante da Concacaf no caminho do clube brasileiro. Afinal, o vencedor do confronto entre o clube do México e o Al-Ahly, do Egito, será o adversário alviverde na briga por vaga na decisão.
O artilheiro do Monterrey nasceu na Argentina e, assim como seu irmão gêmeo, o zagueiro Ramiro Funes Mori, hoje na Arábia Saudita, começou a carreira nas categorias de base do River Plate.
Em 2012, chegou a disputar um Superclássico das Américas, contra a seleção brasileira. E, um ano mais tarde, foi negociado com o Benfica.
Só que Funes Mori não deu lá muito certo em Portugal e chegou a ser emprestado ao Eskisehirspor, da Turquia, para recuperar seu futebol. Mas foi só depois que se transferiu para o Monterrey, em 2015, que ele realmente decolou.
Ao longo dos últimos seis anos, marcou 131 gols pelo Monterrey e se tornou o maior artilheiro da história do clube. Também ganhou um título nacional, duas Copas do México e duas edições da Liga dos Campeões da Concacaf.
Na campanha vitoriosa na última Concachampions, Funes Mori foi o cara. Fez dois gols nas semifinais contra o Cruz Azul e anotou o único tento da decisão contra o América (MEX). Com isso, garantiu também a eleição de melhor jogador da competição.
O sucesso na Liga MX fez com que ele retornasse no meio deste ano ao mundo das seleções. Naturalizado mexicano, passou a ser chamado para defender o país que o acolheu. E, imediatamente, já começou a deixar sua marca. Foram cinco gols nas primeiras 13 partidas com a camisa da "Tri".
Assim como Gignac, o goleador e astro do Tigres que derrotou o Palmeiras no último Mundial, Funes Mori não é apenas um jogador de área. Bastante leve para a altura que possui (tem 1,90 m e 74 kg), sabe se movimentar e abrir espaço para a infiltração dos seus companheiros de ataque.
E, no Monterrey, o artilheiro tem vários parceiros acostumados a participar de competições importantes. O zagueiro Héctor Moreno (ex-Roma) disputou as últimas três Copas do Mundo pelo México. O argentino Maxi Meza e os costarriquenhos Joel Campbell e Celso Ortiz são outros nomes importantes que passaram pelo torneio de seleções.
Previsto originalmente para ser jogado no Japão, o Mundial de Clubes foi adiado e realocado depois que o Japão desistiu de organizá-lo por conta da pandemia da covid-19. Com isso, o torneio será disputado entre os dias 3 e 12 de fevereiro, nos Emirados Árabes Unidos.
As oito edições mais recentes do torneio da Fifa foram conquistadas pelos vencedores da Liga dos Campeões da Europa.
A última vitória de um clube brasileiro (e também sul-americano) foi em 2012, quando o Corinthians derrotou o Chelsea. Coincidente, a equipe inglesa também será a representante do Velho Continente na competição do próximo ano.
Desde que começou a ser disputado, com uma edição inaugural, em 2000, e posteriormente anualmente 2005, o Mundial de Clubes foi vencido somente por clubes da Europa (13 títulos) e da América do Sul (quatro troféus).
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