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7 brasileiros que jogaram a Champions para seu time repatriar em janeiro
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A Liga dos Campeões da Europa já definiu os 16 times que disputarão o título da competição interclubes mais badalada do planeta a partir de fevereiro e também os confrontos de sua primeira rodada de mata-matas decisivos, as oitavas de final.
Mas, para muitos jogadores brasileiros inscritos nesta edição da Champions, o torneio pode simplesmente não retornar depois das férias de fim de ano. Alguns deles já viveram a experiência da eliminação das suas equipes na fase de grupos. Outros podem mudar de casa na janela de transferências de janeiro.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete jogadores brasileiros que participaram do torneio continental nesta temporada e que podem pintar nos clubes do futebol pentacampeão mundial depois da virada de ano.
MARCELO
Lateral esquerdo
33 anos
Real Madrid (ESP)
Um dos jogadores brasileiros mais vencedores da sua geração, o tetracampeão da Champions está prestes a deixar o Real Madrid depois de 15 anos. Esquecido pelo técnico Carlo Ancelotti e utilizado em apenas cinco partidas desta temporada (duas do torneio europeu), Marcelo não terá seu contrato renovado e, a princípio, deixará a capital espanhola em junho. Mas, como não tem tido muitas oportunidades mesmo, existe a possibilidade de um acordo com a diretoria do Real para que ele seja liberado já em janeiro e possa se transferir gratuitamente para uma nova equipe. Vários clubes brasileiros têm sido apontado como a possível próxima casa do veterano, entre eles Fluminense, Palmeiras e Flamengo.
ÉVERTON CEBOLINHA
Meia-atacante
25 anos
Benfica (POR)
Quando deixou o Grêmio para tentar a sorte no Benfica, Cebolinha era considerado um dos jogadores mais talentosos do futebol brasileiro e tinha vaga cativa na seleção. Um ano e meio depois da transferência, o meia-atacante virou apenas mais um reserva para Jorge Jesus no Campeonato Português e na Liga dos Campeões. Nem mesmo o retorno do Benfica ao esquema com três atacantes, que favorece o uso de jogadores com características de ponta, aumentou a minutagem do brasileiro em campo. Retornar ao seu país-natal, ainda que por empréstimo, pode ser a melhor oportunidade para o cearense recuperar seu futebol e, como ainda tem moral com Tite, conseguir novamente se destacar para jogar a Copa do Mundo-2022.
REINIER
Meia-atacante
19 anos
Borussia Dortmund (ALE)
Contratado pelo Real Madrid em janeiro de 2020, o garoto revelado pelo Flamengo ainda não jogou pela equipe espanhola e está há um ano e meio emprestado ao Borussia Dortmund para adquirir experiência. O problema é que Reinier joga muito menos do que planejava na Alemanha (ainda não completou nem 700 minutos de futebol por lá), situação que tem irritado bastante seu pai e também o Real. Por isso, há a possibilidade do meia-atacante ser reemprestado para uma outra equipe na janela de janeiro. A prioridade continua sendo permanecer na Europa. No entanto, dar um passo para trás agora (passar seis meses ou uma temporada inteira em um time de ponta no Brasil) pode significar uma caminhada mais consistente lá na frente.
WENDELL
Lateral esquerdo
28 anos
Porto (POR)
O ex-jogador do Grêmio já viveu ótimos momentos na Europa. Quando defendia o Bayer Leverkusen, chegou a ser convocado pela seleção principal e despertou o interesse de clubes como Real Madrid e Liverpool. Só que, com o passar do tempo, Wendell foi perdendo rendimento. Uma tentativa de recolocar sua carreira em ordem foi a transferência da equipe alemã para o Porto, no começo da temporada. No entanto, o lateral não caiu nas graças do técnico Sérgio Conceição e tem ficado no banco de reservas nos jogos mais importantes do clube português. Por isso, retorno ao Brasil, onde provavelmente seria titular até mesmo nos clubes que brigam por títulos, deveria ser uma hipótese a ser considerada com carinho.
WESLEY
Atacante
25 anos
Brugge (BEL)
Dois anos atrás, o centroavante estava disputando a badalada Premier League inglesa pelo Aston Villa e até recebeu uma chance na seleção brasileira (participou de um amistoso contra a Argentina). Só que uma grave contusão no joelho e a necessidade de passar por uma cirurgia afastaram Wesley dos gramados por quase uma temporada e meia, o que acabou minando a progressão da sua carreira. O atacante ainda continua sob contrato com o Villa, mas foi emprestado ao Brugge para recuperar a forma em um futebol com menor nível de exigência. Só que Wesley tem sido pouco aproveitado na Bélgica e soma só 105 minutos de futebol na temporada (participou de duas partidas da Champions). Eis uma oportunidade para um clube brasileiro repatriá-lo, provavelmente por empréstimo, colocá-lo em ritmo de jogo e transformá-lo novamente em um jogador que pode eventualmente até ser útil para Tite.
VITÃO
Zagueiro
21 anos
Shakhtar Donetsk (UCR)
Formado nas categorias de base do Palmeiras, foi negociado com o Shakhtar depois de disputar apenas uma partida pela equipe principal do atual bicampeão da Libertadores. Em dois anos e meio de Ucrânia, Vitão até teve alguns grandes momentos (como a vitória por 2 a 0 sobre o Real Madrid, na fase de grupos da Liga dos Campeões passada). Mas, ao contrário da maioria dos brasileiros do time, ainda não conseguiu se firmar como titular nas partidas mais importantes. Como ainda é muito novo, Vitão pode esperar mais um pouco por melhores oportunidades no Leste Europeu. Mas, caso tenha pressa para "explodir" no cenário do futebol, o melhor a fazer é buscar uma outra equipe para dar sequência à sua carreira.
FERNANDO COSTANZA
Lateral direito
23 anos
Sheriff (MOL)
Em uma posição carente de bons nomes no futebol brasileiro (e também na maior parte do planeta), o lateral direito formado nas categorias de base do Botafogo destacou-se na Champions ao ser titular do Sheriff, clube estreante na competição e que chegou a derrotar o Real Madrid, em pleno Santiago Bernabéu. A façanha pode até não ser suficiente para levar Fernando Costanza a um clube de maior expressão do cenário europeu, mas é bem capaz de ter reaberto algumas portas para o jogador aqui no Brasil. Por jogar em uma liga nacional de pouca expressão e exposição internacional, dificilmente o lateral recusaria uma proposta interessante para voltar a jogar no seu país-natal.
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