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De Coutinho a Ferran: os maiores negócios da história da janela de janeiro
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A janela de transferências de janeiro não costuma ser a mais movimentada do futebol internacional. Ao contrário do que fazem entre junho e agosto, quando realmente reformulam seus elencos para uma nova temporada, os clubes mais ricos do mundo (os da Europa) costumam usar esse período de começo de ano para fazer apenas alguns ajustes estratégicos nos seus grupos de jogadores.
Mas, de vez em quando, a lógica de se reforçar apenas com atletas para completar o banco de reservas ou contratar por empréstimo algum nome interessante que esteja sendo pouco aproveitado em outra equipe é quebrada.
E aí, a janela de janeiro vê algo que não está muito acostumada: uma transação bombástica, envolvendo alguma estrela do primeiro escalão do futebol mundial e que movimenta uma grande quantia de dinheiro.
A maior de todas as transferências realizadas no primeiro mês do ano envolveu um brasileiro. Em 2018, o Barcelona investiu pouco mais 160 milhões de euros (mais de R$ 1 bilhão, na cotação atual) para tirar Philippe Coutinho do Liverpool.
Esse é o único dos 12 negócios que ultrapassaram a barreira dos 100 milhões de euros (R$ 646,2 milhões) já fechados na história do futebol mundial que foi concretizado durante uma janela de janeiro.
O pódio das maiores transações do Mercado da Bola de inverno (do Hemisfério Norte, é claro) conta ainda com dois zagueiros que se mudaram para gigantes ingleses no mesmo ano da transação de Coutinho.
O holandês Virgil van Dijk foi para o Liverpool por 84,7 milhões de euros (R$ 546,8 milhões), enquanto o espanhol Aymeric Laporte assinou com o Manchester City, em um negócio que movimentou 65 milhões de euros (R$ 419,6 milhões).
Além de Coutinho, outros dois jogadores nascidos no Brasil aparecem no top 10. E, curiosamente, dividindo a sétima colocação. O meia Oscar (Shanghai Port) e o atacante Diego Costa (campeão brasileiro pelo Atlético-MG no ano passado) protagonizaram transferências de 60 milhões de euros (R$ 386,8 milhões).
Uma única transação fechada já nesses primeiros dias de 2022 conseguiu um lugar no ranking. Com os 55 milhões de euros (R$ 355 milhões) que acabaram de ser pagos pelo Barcelona ao Manchester City, o atacante espanhol Ferran Torres descolou a décima posição na lista.
Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França, as cinco principais ligas nacionais do Velho Continente, permitirão a contratação de novos jogadores para a segunda metade da temporada até o fim do mês.
Ou seja, ainda há bastante tempo para novas transferências milionárias serem feitas e provocarem novas mudanças nesse ranking.
No Brasil, que adota um calendário diferente da elite europeia e tem na janela de começo de ano seu mais expressivo período de registro de atletas e formação de elencos, será liberado o registro de reforços vindos de outros países entre os dias 19 de janeiro e 12 de abril. Por aqui, as transações entre dois clubes nacionais não têm nenhum tipo de restrição de datas.
Os reforços mais caros da história da janela de janeiro
1 - Philippe Coutinho (BRA, 2018, Barcelona) - 160 milhões de euros
2 - Virgil van Dijk (HOL, 2018, Liverpool) - 84,7 milhões de euros
3 - Aymeric Laporte (ESP, 2018, Manchester City) - 65 milhões de euros
4 - Christian Pulisic (EUA, 2019, Chelsea) - 64 milhões de euros
5 - Pierre-Emerick Aubameyang (GAB, 2018, Arsenal) - 63,8 milhões de euros
6 - Bruno Fernandes (POR, 2020, Manchester United) - 63 milhões de euros
7 - Diego Costa (ESP, 2018, Atlético de Madri) - 60 milhões de euros
Oscar (BRA, 2017, Shanghai SIPG) - 60 milhões de euros
9 - Fernando Torres (ESP, 2011, Chelsea) - 58,5 milhões de euros
10 - Ferran Torres (ESP, 2022, Barcelona) - 55 milhões de euros
Fonte: Transfermarkt
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