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Janela de janeiro movimenta R$ 3,6 bilhões e já supera 2021; veja top 10
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Faltando menos de uma semana para o encerramento da janela de transferências dos principais (e mais ricos) campeonatos nacionais da Europa, o Mercado da Bola de janeiro de 2022 já movimentou mais dinheiro do que no primeiro mês do ano passado.
De acordo com o "Transfermarkt", site especializado no comércio de jogadores, as compras e empréstimos de atletas ao redor do planeta geraram 585 milhões de euros (R$ 3,6 bilhões) nos últimos 25 dias.
Este valor já é 16,7% maior do que os 501 milhões de euros (R$ 3,1 bilhões, na cotação atual) movimentados pela janela do começo do ano passado, que teve enorme influência da pandemia da covid-19 e registrou o pior resultado em 11 temporadas.
Apesar do crescimento na comparação com 2021, o Mercado da Bola global ainda está distante da temperatura que tinha antes da proliferação do coronavírus e das perdas econômicas geradas por ela.
Duas temporadas atrás, a última janela de janeiro antes da pandemia teve 1,4 bilhão de euros (R$ 8,7 bilhões) em negócios, marca bem maior daquela que, provavelmente, será registrada neste ano.
Como sempre acontece, o Campeonato Inglês foi aquele que mais movimentou dinheiro em transferências: 144,3 milhões de euros (R$ 896,9 milhões), mais do que o dobro gasto por qualquer outra liga.
A primeira divisão do Brasileiro ocupa a sétima colocação desse ranking, com investimento de 22 milhões de euros (R$ 136,7 milhões). Fora da Europa, apenas a MLS (Major League Soccer norte-americana) torrou mais dinheiro com novos jogadores.
Maior gastador do país pentacampeão mundial em 2022, o Red Bull Bragantino aparece na décima posição na lista dos clubes do planeta que mais investiram nesta janela. Por outro lado, o Grêmio (graças à ida do lateral direito Vanderson para o Monaco) foi o décimo time que mais faturou com venda de jogadores em todo o globo.
Inglaterra, Espanha, Itália, Alemanha e França, as cinco principais ligas nacionais do Velho Continente, permitirão a contratação de novos jogadores para a segunda metade da temporada até a próxima segunda-feira, 31 de janeiro.
No Brasil, que adota um calendário diferente da elite europeia e tem na janela de começo de ano seu mais expressivo período de registro de atletas e formação de elencos, está liberado o registro de reforços vindos de outros países até 12 de abril. Por aqui, as transações entre dois clubes nacionais não têm nenhum tipo de restrição de datas.
Os reforços mais caros desta janela
1 - Ferran Torres (ESP, Barcelona): 55 milhões de euros
2 - Chris Wood (NZL, Newcastle): 30 milhões de euros
Lucas Digne (FRA, Aston Villa): 30 milhões de euros
4 - Vitaly Mykolenko (UCR, Everton): 23,5 milhões de euros
5 - Ricardo Pepi (EUA, Augsburg): 16,4 milhões de euros
6 - Kieran Trippier (ING, Newcastle): 15 milhões de euros
7 - Jonathan Ikoné (FRA, Fiorentina): 14 milhões de euros
Nathan Patterson (ESC, Everton): 14 milhões de euros
9 - David Neres (BRA, Shakhtar Donetsk): 12 milhões de euros
10 - Kacper Kozlowski (POL, Brighton): 11 milhões de euros
Vanderson (BRA, Monaco): 11 milhões de euros
TOTAL: 585 milhões de euros
Os brasileiros mais caros
1 - David Neres (Shakhtar Donetsk-UCR): 12 milhões de euros
2 - Vanderson (Monaco-FRA): 11 milhões de euros
3 - Vinícius Tobias (Shakhtar Donetsk-UCR): 6 milhões de euros
4 - Helinho (Red Bull Bragantino): 4 milhões de euros
Thiago Maia (Flamengo): 4 milhões de euros
6 - Natan (Red Bull Bragantino): 3,5 milhões de euros
7 - Murilo Cerqueira (Palmeiras): 2,2 milhões de euros
8 - Eric Ramires (Red Bull Bragantino): 1,9 milhão de euros
9 - Paulinho Bóia (Metalist-UCR): 1,6 milhão de euros
Vinícius Mello (Charlotte FC-EUA): 1,6 milhão de euros
Os clubes mais gastões
1 - Barcelona (ESP): 55 milhões de euros
2 - Newcastle (ING): 45 milhões de euros
3 - Everton (ING): 37,5 milhões de euros
4 - Aston Villa (ING): 30 milhões de euros
5 - Shakhtar Donetsk (UCR): 18 milhões de euros
6 - América (MEX): 17,6 milhões de euros
7 - Watford (ING): 16,7 milhões de euros
8 - Augsburg (ALE): 16,4 milhões de euros
9 - Genoa (ITA): 15 milhões de euros
10 - Red Bull Bragantino (BRA): 14,8 milhões de euros
Os clubes que mais faturaram
1 - Manchester City (ING): 55 milhões de euros
2 - Burnley (ING): 30 milhões de euros
Everton (ING): 30 milhões de euros
4 - Dínamo de Kiev (UCR): 23,5 milhões de euros
5 - Lille (FRA): 18,4 milhões de euros
6 - FC Dallas (EUA): 16,4 milhões de euros
7 - Atlético de Madri (ESP): 15 milhões de euros
8 - Rangers (ESC): 14 milhões de euros
9 - Ajax (HOL): 12 milhões de euros
10 - Grêmio (BRA): 11 milhões de euros
Pogon Stettin (POL): 11 milhões de euros
As ligas que mais gastaram
1 - Campeonato Inglês: 144,3 milhões de euros
2 - Campeonato Espanhol: 59,9 milhões de euros
3 - Campeonato Russo: 51,8 milhões de euros
4 - Major League Soccer: 44,2 milhões de euros
5 - Campeonato Italiano: 36 milhões de euros
6 - Campeonato Francês: 35,2 milhões de euros
7 - Campeonato Alemão: 28 milhões de euros
8 - Campeonato Brasileiro: 22 milhões de euros
9 - Campeonato Ucraniano: 19 milhões de euros
10 - Campeonato Argentino: 18 milhões de euros
Fonte: Transfermarkt
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