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7 estrangeiros que jogaram no futebol brasileiro e hoje estão desempregados
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O futebol brasileiro está cada vez mais internacionalizado. Além dos treinadores gringos, que andam na moda por aqui, os clubes nacionais vêm recorrendo com frequência a jogadores nascidos em outros países.
Mas o que será que acontece com esses atletas quando eles vão embora da nação pentacampeã mundial?
Alguns acabam se dando bem em outros cantos, como o colombiano Yerry Mina (ex-Palmeiras, hoje no Everton) e o argentino Manuel Lanzini (ex-Fluminense, agora no West Ham). Só que nem todos percorrem um caminho tão legal assim.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete estrangeiros que passaram por clubes brasileiros nos últimos anos e que, neste momento, estão desempregados. Será que eles vão conseguir um time para defender nos próximos meses?
PAOLO GUERRERO
Atacante
38 anos
Peruano
Autor do gol que deu o título mundial ao Corinthians em 2012, o centroavante peruano passou nove anos jogando no Brasil. Depois de defender também o Flamengo, Guerrero rescindiu contrato com o Internacional, em outubro passado. Desde então, o camisa 9 nunca mais disputou uma partida oficial. Recentemente, o jogador chegou a ser apontado como possível reforço do Alianza Lima, do seu país-natal, e teve especulada uma transferência para a MLS (Major League Soccer) norte-americana. Guerrero tem pressa para arranjar um clube porque ainda tem esperanças de participar da Copa do Qatar-2022, no fim do ano -o Peru irá disputar a repescagem mundial contra Austrália ou Emirados Árabes, em junho.
ARIEL CABRAL
Meia
34 anos
Argentino
Bicampeão da Copa do Brasil pelo Cruzeiro, é o jogador estrangeiro que mais vezes vestiu a camisa do clube. O argentino defendeu a equipe mineira de 2015 a 2021, com um curto empréstimo de quatro meses para o Goiás no meio. No ano passado, Cabral disputou a Série B do Brasileiro. Mas, sem a mesma capacidade física do início da sua passagem pelo clube, perdeu espaço e terminou a temporada no banco de reservas. Com isso, optou por não renovar contrato e seguir sua carreira em outra equipe. Mas, até agora, essa nova equipe não apareceu no caminho do veterano.
JULIO DOS SANTOS
Meia
38 anos
Paraguaio
O meio-campista, que chegou a jogar até no Bayern de Munique lá no início da carreira, defendeu três clubes brasileiros: Grêmio (2008), Athletico-PR (2008 e 2009) e Vasco (2015 a 2017), onde obteve mais destaque. Mas o clube onde Julio dos Santos realmente viveu seu auge foi no Cerro Porteño, pelo qual foi cinco vezes campeão paraguaio e uma vez artilheiro da Libertadores (2014). Esse casamento terminou em junho passado. Desde então, o paraguaio vem se comportando como um torcedor do Cerro nas redes sociais, ainda que oficialmente não esteja aposentado.
MAURO ZÁRATE
Meia-atacante
35 anos
Argentino
Comparado a Carlos Tevez no começo da carreira, não conseguiu fazer o mesmo sucesso do astro argentino, mas chegou a defender alguns clubes relevantes do cenário europeu, como Lazio, Inter de Milão e Fiorentina (Itália) e West Ham e Watford (Inglaterra). No meio do ano passado, desembarcou no América-MG para disputar a reta final do Brasileirão. Sem muito destaque em Belo Horizonte, acabou liberado em fevereiro para se transferir para o Juventude. Mas, um mês depois, alegou problemas particulares (estado de saúde do seu pai) para rescindir o contrato e retornar à Argentina.
JEFFERSON OREJUELA
Volante
29 anos
Equatoriano
O volante chamou a atenção do Fluminense depois de se destacar na campanha de vice-campeonato da Libertadores-2016 pelo Independiente del Valle, mas nunca conseguiu se firmar no futebol brasileiro. Por isso, foi emprestado para a LDU e depois negociado com o Querétaro, do México. No ano passado, jogou pelo Emelec. No entanto, suas atuações não foram suficientemente boas para convencer o clube equatoriano a mantê-lo no elenco desta temporada. Nos últimos meses, houve rumores de que Orejuela poderia voltar ao Del Valle ou jogar novamente no Brasil. Mas, até agora, nada disso aconteceu.
FABIÁN MONZÓN
Lateral esquerdo
34 anos
Argentino
Companheiro de Messi na seleção argentina que ganhou o ouro nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, teve um ótimo início de carreira e chegou a defender Betis e Lyon. Monzón veio ao Brasil quando as coisas começaram a dar errado para ele na Europa e foi jogador do Fluminense durante o primeiro semestre de 2013. Depois, retornou ao Velho Continente e rodou, rodou, rodou. Entre 2018 e 2019, chegou a ficar um ano inteirinho desempregado, situação que está prestes a se repetir. Afinal, o contrato de Monzón com o Atlético Tucumán, último time que defendeu, terminou em junho passado.
MICHAEL ARROYO
Meia-atacante
34 anos
Equatoriano
Destaque do futebol mexicano no meio da década passada, teve uma passagem que durou míseras sete partidas pelo Grêmio. Mesmo assim, pode dizer que fez parte do time que foi campeão da Libertadores-2017. Após deixar o Rio Grande do Sul, Arroyo voltou ao Equador e passou três temporadas defendendo o Barcelona de Guayaquil. Sua última experiência profissional acabou no fim de 2020. Neste começo de ano, o meia-atacante reapareceu disputando competições internacionais de nível amador e abriu rumores de que poderia estar em busca de holofotes para retomar a carreira nos gramados.
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