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'Sr. Champions', Rodrygo é 150% mais decisivo quando joga Liga dos Campeões
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O nome do herói da classificação do Real Madrid para sua 17ª final de Liga dos Campeões da Europa é Rodrygo Goes da Silva. Mas não há nenhum problema se alguém preferir chamá-lo de "Sr. Champions".
Os dois gols decisivos marcados na vitória por 3 a 1 sobre o Manchester City, na quarta-feira, que colocaram o time espanhol na briga pela taça com o Liverpool, estão longe de ser um fato isolado na carreira do ainda jovem atacante brasileiro de 21 anos.
Desde que trocou o Santos pela equipe espanhola, há três temporadas, o dono da camisa 21 tem apresentado o melhor do seu futebol é na competição interclubes mais importante e badalada do planeta.
Em 26 partidas de Champions, Rodrygo já balançou as redes dez vezes e deu sete passes para seus companheiros comemorarem. Em média, ele participa de 0,65 jogada de gol por partida no torneio continental.
Essa marca é quase o triplo da produtividade que o brasileiro apresenta nos outros campeonatos que disputa pelo Real. Considerando os compromissos válidos pelo Espanhol, pela Copa do Rei e por Supercopas, sua média de participação em gols vai para 0,26 por apresentação.
Na atual temporada da Champions, Rodrygo tem sido ainda mais decisivo. Sua média de participação em lances que mexeram com o placar é de 0,70 por partida. Além disso, ele é o vice-artilheiro da equipe espanhola na competição, com cinco gols, menos apenas que Karim Benzema, autor de 14 tentos.
O ex-jogador do Santos foi decisivo em todos os mata-matas pelos quais o time comandado por Carlo Ancelotti precisou passar.
Foi só depois que Rodrygo saiu do banco de reservas que o Real conseguiu as viradas de que necessitava para eliminar Paris Saint-Germain (oitavas de final), Chelsea (quartas) e City (semi) e alcançar a decisão.
Na quarta, o brasileiro foi acionado aos 13 minutos do segundo tempo. No último minuto do tempo regulamentar da etapa final, marcou seu primeiro gol. Logo na sequência, nos acréscimos, foi às redes novamente e levou a disputa para a prorrogação. Aí, nos 30 minutos extras, foi a vez de Benzema, de pênalti, decretar a classificação.
A final entre Real Madrid e Liverpool será a mais pesada da história da Liga dos Campeões e levará a campo nada menos que 19 títulos da competição que é o desejo máximo de jogadores, treinadores, dirigentes e torcedores: 13 dos espanhóis e seis dos ingleses.
Esse será o terceiro encontro dos dois clubes na decisão do torneio continental. Em 1981, os Reds venceram por 1 a 0. Quatro anos atrás, os merengues conseguiram a revanche e derrotaram os antigos algozes por 3 a 1.
Pelo terceiro ano consecutivo, a partida que distribuirá o título de melhor time de futebol do Velho Continente não será disputada no local inicialmente programado pela Uefa.
Depois de levar as duas últimas finais da Champions para Portugal por conta da pandemia da covid-19, a entidade europeia resolveu tirar o jogo do título desta edição de São Petersburgo como forma de sanção pela invasão da Rússia à Ucrânia.
Com isso, a partida que definirá o sucessor do Chelsea no posto de campeão europeu será agora realizada no dia 28 de maio, em Saint-Denis, nos arredores de Paris (França).
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