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Seleção dos mais caros do continente vale R$ 735 mi e tem 4 palmeirenses
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As últimas três edições da Copa Libertadores da América foram vencidas por clubes brasileiros. Em duas delas, aliás, a decisão colocou frente a frente dois times do único país pentacampeão mundial de futebol.
A final da última Copa Sul-Americana também foi 100% tupiniquim. E nada indica que, nesta temporada, os resultados obtidos pelos representantes da terra da camisa canarinho serão muito diferentes.
E essa hegemonia tem uma explicação óbvia: quem tem mais dinheiro consegue contratar jogadores melhores e mais valorizados no cenário internacional.
Prova disso é o estudo realizado pelo "Transfermarkt", plataforma especializada na cobertura do Mercado da Bola global. A seleção de atletas mais caros em atividade na América do Sul é formada quase que exclusivamente por quem veste a camisa de clubes brasileiros.
A única exceção é o uruguaio Nicolás de la Cruz, do River Plate. Avaliado em 16 milhões de euros (R$ 83,6 milhões), ele é o segundo meio-campista central mais valioso do continente na atualidade -está atrás de Danilo, um dos destaques do Palmeiras.
Todos os outros 12 jogadores da seleção (houve empate em duas posições, no miolo de zaga e na ponta direita) atuam no Brasil.
Dois deles não são brasileiros, mas sim reforços estrangeiros que os clubes nacionais foram buscar no exterior: o zagueiro palmeirense Gustavo Gómez e o meia-atacante uruguaio Giorgian de Arrascaeta, do Flamengo.
Vencedor das duas últimas edições da Libertadores, o Palmeiras é o time mais representado na seleção dos mais caros em atividade na América do Sul. Quatro dos comandados de Abel Ferreira fazem parte do time ideal: Gómez, Danilo e os meias-atacantes Dudu e Gabriel Veron.
O Flamengo, último campeão continental antes do início da hegemonia alviverde, aparece na sequência, com três nomes: Arrascaeta, o lateral direito Matheuzinho e o atacante Gabriel Barbosa.
A equipe dos mais valiosos do continente tem ainda atletas de Santos (o goleiro João Paulo), Red Bull Bragantino (Renan), Corinthians (o zagueiro João Victor), Atlético-MG (o lateral esquerdo Guilherme Arana) e Fluminense (o ponta direita Luiz Henrique).
No total, a seleção da América do Sul montada pelo "Transfermarkt" vale 139 milhões de euros (R$ 735 milhões), uma queda de 6,9% em relação aos 149,3 milhões de euros (R$ 789,7 milhões) do time montado há 12 meses.
A equipe tem apenas dois remanescentes do ano passado: Gabriel Veron e Dudu. Todos os outros integrantes da escalação de 2021 já foram negociados para clubes de outros continentes ou sofreram desvalorização no período.
Seleção dos mais caros em atividade na América do Sul
G - João Paulo (BRA, Santos): 6 milhões de euros
LD - Matheuzinho (BRA, Flamengo): 8 milhões de euros
Z - Gustavo Gómez (PRA, Palmeiras) e João Victor (BRA, Corinthians): 8 milhões de euros
Z - Renan (BRA, Red Bull Bragantino): 9 milhões de euros
LE - Guilherme Arana (BRA, Atlético-MG): 14 milhões de euros
MC - Danilo (BRA, Palmeiras): 22 milhões de euros
MC - Nicolás de la Cruz (URU, River Plate): 16 milhões de euros
MAD - Dudu (BRA, Palmeiras) ou Luiz Henrique (BRA, Fluminense): 12 milhões de euros
MAC - Giorgian de Arrascaeta (URU, Flamengo): 17 milhões de euros
MAE - Gabriel Veron (BRA, Palmeiras): 12 milhões de euros
A - Gabriel Barbosa (BRA, Flamengo): 26 milhões de euros
Fonte: Transfermarkt
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