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Como mãe de Mbappé virou uma das mulheres mais poderosas do futebol mundial
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As diretorias de Paris Saint-Germain e Real Madrid passaram os últimos meses fazendo de tudo para agradar Fayza Lamari.
Assim como algumas outras estrelas do primeiro escalão do futebol mundial, como Lionel Messi e Neymar, Kylian Mbappé também entregou a gestão da sua carreira a um familiar. Mas, ao contrário deles, o jovem atacante não escolheu o pai como empresário.
Quem negocia os próximos passos que serão dados pelo campeão da Copa do Mundo-2018 é sua mãe, uma ex-jogadora de handebol de origem argelina que chegou a ter algum destaque no cenário esportivo francês na virada do século.
É Lamari quem guarda a chave da resposta para a maior das questões que serão respondidas na próxima janela de transferências do futebol europeu: Mbappé renovará contrato com o PSG ou se mandará para o Real Madrid?
Na semana passada, a mãe/empresário se irritou com a informação divulgada pelo jornal espanhol "Marca" de que teria aceitado uma proposta de 200 milhões de euros (R$ 1,1 bilhão), diluídos em dois anos, para renovar até 2024 com o time francês.
"Não há um princípio de acordo com o Paris Saint-Germain (ou qualquer outro clube). As discussões sobre o futuro de Kylian continuam em clima de grande serenidade para permitir que ele faça a melhor escolha, com respeito a todas as partes", escreveu Lamari, em seu perfil no Twitter.
Famosa por ser durona nas negociações, a matriarca dos Mbappé já entrou em atritos com o comando do Real, time para o qual seu filho torcia durante a adolescência e que ainda é tratado como favorito para ser a casa do atacante a partir da próxima temporada.
Além do atacante mais desejado da atualidade, Lamari tem mais um filho jogador: o meio-campista Ethan Mbappé, de 15 anos, que atua nas categorias de base do PSG e na seleção francesa sub-16. Evidentemente, é ela quem administra a carreira do caçula.
Os dois filhos boleiros de uma das mulheres mais poderosas do futebol mundial são frutos do casamento com o ex-jogador e técnico camaronês Wilfried Mbappé, que era seu braço-direito nos negócios. Eles se separaram no ano passado. Após o divórcio, a matriarca ficou sozinha na função de empresária.
Após ser superado pelo Lille na temporada passada e ver sua hegemonia no futebol francês ser interrompida, o PSG já recolocou a casa em ordem e conquistou o título desta edição da Ligue 1 com cinco rodadas de antecipação.
A equipe da capital ainda tem mais três jogos antes das férias de meio de ano. Hoje, a partir das 15h45 (de Brasília), recebe o Troyes. Depois, visita o Montpellier e encerra sua participação em 2021/22 contra o Metz, novamente em casa.
Dependendo da decisão de Lamari, essas serão as três últimas apresentações de Mbappé com a camisa parisiense. Em cinco anos jogando na capital francesa, seu filho disputou 214 partidas e marcou 167 gols, marca suficiente para fazer dele o segundo maior artilheiro de toda a história do clube.
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