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A cada 4,8 edições da Champions, uma é vencida pelo Real Madrid
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A competição interclubes mais importante do futebol mundial se chama Liga dos Campeões da Europa, mas poderia tranquilamente ser rebatizada como "aquele torneio que todo mundo quer e que quase sempre o Real Madrid ganha".
Com a vitória por 1 a 0 sobre o Liverpool, sacramentada com gol de Vinícius Júnior, a equipe espanhola aumentou ainda mais a sua vantagem no posto de maior vencedora da Champions em todos os tempos.
Das 67 edições já disputadas da competição europeia, o Real ganhou nada menos que 14. Na prática, isso significa que um a cada 4,8 troféus de Champions vai para a sala de prêmios do Santiago Bernabéu.
Graças ao título conquistado hoje, os merengues têm agora mais conquistas europeias do que o segundo (Milan, sete vezes campeão) e o terceiro colocados (Bayern de Munique e justamente o Liverpool) do ranking dos grandes vencedores juntos.
Quer mais? Se unirmos o número de títulos de Champions de Barcelona (5), Manchester United (3), Juventus (2) e Chelsea (2) não chegamos à marca histórica engrossada por Benzema, Vini Jr., Courtois e cia.
Em toda a história do torneio continental, o Real nunca deixou de ser seu maior campeão.
Afinal, todas as cinco primeiras edições de Champions (1956, 1957, 1958, 1959 e 1960) foram ganhas pelos "anjos que vestem branco".
Os madrileños ainda levantaram mais uma taça na década de 1960 (1966), depois enfrentaram um longo jejum até ganharem novamente em 1998 e repetirem apenas duas temporadas mais tarde.
Só neste século, a Liga dos Campeões já viu oito times diferentes do Real serem campeões. Houve um título em 2002, outro em 2014, o tricampeonato de 2016, 2017 e 2018 e agora a campanha maluca de 2022.
Maluca porque o gigante de Madri conseguiu a proeza de virar novamente o time número um da Europa mesmo tendo perdido em casa para o modestíssimo Sheriff, da Moldávia, na etapa de grupos, e passado sufoco em TODOS os mata-matas da fase final.
O Real foi pior que Paris Saint-Germain (oitavas de final), Chelsea (quartas) e Manchester City (semifinal). Na decisão contra o Liverpool, também esteve longe de ser brilhante e contou com uma atuação apoteótica do goleiro Thibaut Courtois, disparado o melhor em campo.
Mas jogar bem e vencer não precisam ser sinônimos. E, ainda que aos trancos e barrancos, o Real Madrid Club de Fúbtol foi novamente campeão da Champions, como aliás sempre faz a cada 4,8 edições do torneio.
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