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Janela movimenta R$ 3,8 bi antes de abrir; veja os 10 reforços mais caros
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A Liga dos Campeões da Europa terminou há apenas três dias e a janela de transferências dos mais ricos e badalados campeonatos nacionais do planeta ainda nem foi aberta. Mesmo assim, o Mercado da Bola de montagem de elencos para a temporada 2022/23 já movimentou 752 milhões de euros (R$ 3,8 bilhões).
É verdade que parte desse dinheiro está relacionada a transações fechadas há muito tempo e que só agora foram concretizadas.
O atacante italiano Federico Chiesa, por exemplo, trocou a Fiorentina pela Juventus lá em outubro de 2020. Só que o acordo entre os dois clubes previa um empréstimo por duas temporadas antes da aquisição definitiva dos direitos econômicos do jogador pela "Velha Senhora".
Esse processo só irá terminar no próximo mês, quando será feito o pagamento dos 40 milhões de euros (R$ 203,7 milhões) necessários para a conclusão do negócio.
Mas é claro também que há transferências importantes que acabaram de sair do forno. A maior delas, a aguardada saída do centroavante norueguês Erling Haaland do Borussia Dortmund para o Manchester City.
O atual bicampeão inglês desembolsou 75 milhões de euros (R$ 382,3 milhões) para ter o jovem goleador que passou os últimos anos sendo disputado por praticamente todos os clubes da prateleira de cima da Europa.
O valor é maior que a soma da grana movimentada pela segunda (Chiesa) e terceira (a ida do zagueiro brasileiro Diego Carlos para o Aston Villa) maiores transações desta edição do Mercado da Bola.
Dois jogadores brasileiros aparecem no top 10 dos maiores negócios já fechados para 2022/23.
Um deles é o próprio Diego Carlos, que foi vendido pelo Sevilla por 31 milhões de euros (R$ 158 milhões). Curiosamente, o outro será seu companheiro no Aston Villa: o meio-campista Philippe Coutinho, negociado pelo Barcelona com os ingleses por 20 milhões de euros (R$ 102 milhões) e oitavo colocado no ranking.
No ano passado, ainda impactado pelos efeitos econômicos da pandemia da covid-19, o Mercado da Bola de junho/julho/agosto movimentou "apenas" 4 bilhões de euros (R$ 20,4 bilhões) e teve seu resultado mais modesto desde 2014/15.
Desta vez, França e Inglaterra serão os primeiros países da elite europeia a abrir a janela de transferências. Nos dois países, a inscrição de reforços para a temporada 2022/23 poderá ser feita a partir de 10 de junho. Alemanha, Espanha e Itália optaram por manter a data tradicional e liberarão os negócios em 1º de julho.
Apesar da discordância quanto ao início, os cinco campeonatos nacionais mais importantes do Velho Continente manterão o mercado aberto até o mesmo dia: 1º de setembro. Depois, os clubes só poderão registrar atletas que já estavam sem contrato, ou seja, que não tinham vínculo com nenhuma equipe.
No Brasil, onde a janela é exclusiva para a chegada de jogadores que estavam no exterior (transferências internacionais), o próximo período apto para transações vai de 18 de julho a 15 de agosto.
Os 10 reforços mais caros
1 - Erling Haaland (NOR, Manchester City): 75 milhões de euros
2 - Federico Chiesa (ITA, Juventus): 40 milhões de euros
3 - Diego Carlos (BRA, Aston Villa): 31 milhões de euros
4 - Karim Adeyemi (ALE, Borussia Dortmund): 30 milhões de euros
5 - Brenden Aaronson (EUA, Leeds United): 28 milhões de euros
6 - Joaquín Correa (ARG, Inter de Milão): 23,6 milhões de euros
7 - Jérémie Boga (BEL, Atalanta): 22 milhões de euros
8 - Nico Schlotterbeck (ALE, Borussia Dortmund): 20 milhões de euros
Philippe Coutinho (BRA, Aston Villa): 20 milhões de euros
10 - Hee-chan Hwang (CDS, Wolverhampton): 16,7 milhões de euros
TOTAL: 752 milhões de euros
Fonte: Transfermarkt
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