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Milan entra na briga por Neymar, mas quer 'ajudinha' do PSG para ter astro
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A notícia de que o Paris Saint-Germain já não conta mais com Neymar para o seu elenco da temporada 2022/23, publicada na última terça-feira pelo jornal espanhol "El Pais", atiçou a ambição do Milan.
O "Blog do Rafael Reis" apurou que o atual campeão italiano considera que se reforçar com o jogador mais caro da história traria grandes ganhos técnicos ao time rossonero e também mandaria uma mensagem de "o gigante voltou" para o cenário do futebol mundial.
Apesar de não ter condições financeiras de arcar com um reforço do porte do camisa 10 brasileiro, a equipe de San Siro aposta na boa vontade do PSG para conseguir viabilizar o negócio.
De acordo com a reportagem do "El Pais", o clube francês está disposto a emprestar o meia-atacante e continuar pagando parte considerável do seu salário, já que o jogador não tem se mostrado nem um pouco interessado em uma redução de ganhos para facilitar sua transferência.
Neymar é dono do segundo maior salário do futebol mundial e recebe do PSG anualmente 49 milhões de euros (R$ 268,5 milhões), isso sem contar bonificações e prêmios por objetivos alcançados.
Na temporada passada, o jogador mais bem remunerado do Milan era o veterano sueco Zlatan Ibrahimovic, que recebia 9,2 milhões de euros (R$ 50,4 milhões). A folha salarial inteira do clube estava na casa de 79 milhões de euros (R$ 432,9 milhões).
Vendido há cerca de um mês para o fundo de investimentos norte-americano RedBird Capital Partners, o campeão italiano calcula que conseguiria pagar até "uns 15 ou 20 milhões de euros" (R$ 110 milhões, no máximo) para Neymar. O restante do salário teria de ser subsidiado pelo PSG, que continuaria como dono dos direitos econômicos do astro.
Caso troque Paris pelo rubro-negro da Itália, Neymar seguirá os mesmos passos de Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho Gaúcho e Kaká. Todos eles se transferiram para o Milan depois de experiências desagradáveis em outros clubes da prateleira de cima do futebol europeu.
O camisa 10 está no PSG desde 2017 e ganhou quatro das cinco edições do Campeonato Francês que disputou. Apesar da hegemonia local, não conseguiu levar a equipe à inédita conquista da Liga dos Campeões da Europa, objetivo número um estabelecido pelo governo do Qatar, que banca o projeto parisiense.
Transformado em ídolo em Paris assim que foi contratado por 222 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão), valor jamais pago por outro jogador de futebol, o brasileiro foi perdendo apoio da torcida conforme foi acumulando problemas físicos e disciplinares, que fizeram com que ele desfalcasse a equipe em cerca de metade dos compromissos nos últimos anos.
O ápice do descontentamento aconteceu na temporada passada. Neymar foi apontado internamente como o principal responsável pelo trio de estrelas formado por ele, Kylian Mbappé e Lionel Messi não ter dado o resultado esperado.
A situação do brasileiro ficou ainda mais complicada depois da renovação de contrato de Mbappé (que acredita que há opções melhores que Neymar para lhe fazer companhia no ataque (e da substituição de Leonardo pelo português Luís Campos no posto de "manda-chuvas" do futebol parisiense.
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