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Barcelona é quem mais gastou com brasileiros na última década; veja ranking
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A decisão tomada pelo Barcelona de pagar 58 milhões de euros (R$ 325,6 milhões) por Raphinha e fazer do ex-jogador do Leeds United seu reforço mais caro para a temporada 2022/23 não foi nenhuma surpresa para quem está acostumado com a forma como o clube catalão se comporta no Mercado da Bola.
Ao longo dos últimos dez anos, nenhuma equipe do planeta investiu mais na contratação de brasileiros do que os culés. Na verdade, ninguém sequer chegou perto da dinheirama torrada por eles para atrair atletas nascidos no país do futebol.
Desde 2013/14, o Barça gastou nada menos que 482 milhões de euros (R$ 2,7 bilhões) para encher o Camp Nou de jogadores aptos a vestir a camisa da única seleção cinco vezes vencedora da Copa do Mundo.
É verdade que mais da metade desse dinheiro foi usado para contratar apenas dois jogadores: Philippe Coutinho, que custou 160 milhões de euros (R$ 898,3 milhões, na cotação atual) e é até hoje o reforço mais caro da história do clube, e Neymar, por 88 milhões de euros (R$ 494,1 milhões).
Mas também desembarcaram na Catalunha na última década para vestir o uniforme blaugrana o goleiro Neto, os laterais Douglas e Emerson Royal, o zagueiro Marlon e os meias Paulinho, Arthur e Matheus Fernandes. Curiosamente, nenhum deles deixou muitas saudades por lá.
Depois do Barcelona, o clube que mais gastou com brasileiro na soma dos últimos dez anos foi o Paris Saint-Germain. Mas seu investimento fica bem distante do feito pelos espanhóis e mal cruzou a barreira dos 300 milhões de euros (R$ 1,7 bilhão).
E o PSG ainda só alcançou essa marca porque pagou a multa rescisória de 222 milhões de euros (R$ 1,2 bilhão) de Neymar, em 2017. Esse é simplesmente o maior valor investido em um único jogador de futebol em todos os tempos.
Com 242,5 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão) gastos na compra de direitos econômicos ou com empréstimos de brasileiros, a Juventus completa o pódio dos clubes que mais abriram os cofres para terem compatriotas de Pelé, Garrincha, Romário, Ronaldo Fenômeno e Ronaldinho.
O top 10 do ranking conta com vários outros times acostumados a gastar milhões em reforços para se manter no primeiro escalão do futebol europeu, como Real Madrid, Manchester City e Liverpool.
Mas a lista tem alguns intrusos, caso do Shakhtar Donetsk. O clube ucraniano, que fez fama justamente pela política de investimento pesado em jovens promessas brasileiras, teve o sexto maior orçamento, com 159,6 milhões de euros (R$ 896,1 milhões). E só parou de gastar porque seu país está sob ataque do exército da Rússia.
O chinês Shanghai Port (também conhecido como a equipe onde joga o meio-campista Oscar) e o Benfica também descolaram um lugarzinho no ranking.
O time asiático foi um dos grandes compradores de brasileiros em meados da década passada, antes da reestruturação econômica do futebol da China. Já os portugueses sempre estão em busca de novos nomes por aqui, para amadurecê-los na Europa e depois negociá-los para clubes mais ricos. Só nesta janela, já contrataram o meia-atacante David Neres (ex-Shakhtar) e o zagueiro João Victor (ex-Corinthians).
Os 10 clubes que mais gastaram com brasileiros na década
1 - Barcelona (ESP): 482 milhões de euros
2 - Paris Saint-Germain (FRA): 304,4 milhões de euros
3 - Juventus (ITA): 242,5 milhões de euros
4 - Real Madrid (ESP): 220,5 milhões de euros
5 - Manchester City (ING): 175 milhões de euros
6 - Shakhtar Donetsk (UCR): 159,6 milhões de euros
7 - Liverpool (ING): 148,5 milhões de euros
8 - Tottenham (ING): 134,2 milhões de euros
9 - Shanghai Port (CHN): 125,2 milhões de euros
10 - Benfica (POR): 123,3 milhões de euros
Fonte: Transfermarkt
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