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Companheiro de Neymar pode ser 1º reforço de peso do Bahia na 'era City'
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O City Football Group ainda não anunciou a compra da SAF (Sociedade Anônima do Futebol) do Bahia. No entanto, já começou a se mexer nos bastidores para montar um time capaz de fazer bonito no cenário nacional.
O conglomerado dono do Manchester City e de outros dez clubes espalhados por quatro continentes gostaria de celebrar a concretização da parceria com um reforço de impacto, um jogador acostumado a atuar no primeiro escalão da Europa.
O nome preferido para ser apresentado como "um presente de boas vindas" para a torcida é o meia Rafinha, companheiro de Neymar no Paris Saint-Germain, mas que está fora dos planos do novo técnico da equipe francesa.
O irmão de Thiago Alcântara construiu toda a sua carreira na Europa (também passou por Barcelona, Celta, Inter de Milão e Real Sociedad) vem sendo oferecido para vários clubes brasileiros nesta janela de transferências.
Apesar de o Bahia estar atualmente na Série B, o Grupo City acredita que é possível convencer Rafinha a embarcar no projeto se lhe oferecer o status de protagonista de um time com ambição de se consolidar na elite na próxima temporada.
O maior entrave à contratação do meia é que ela precisa ser completada e registrada até 15 de agosto, dia do fechamento da janela brasileira de transferências para jogadores oriundos do exterior. E é pouco provável que a parceria Bahia/City esteja concretizada até lá.
Inicialmente, a ideia é que a parceria fosse oficializada ainda no primeiro semestre. No entanto, o cronograma precisou ser adiado até a conclusão do processo de renegociação de uma dívida superior a R$ 100 milhões que o clube tinha com o Banco Opportunity.
O fundo árabe deve adquirir 90% da SAF por R$ 650 milhões. O plano original é que esse aporte financeiro seja repassado ao clube até o fim de 2024. No entanto, é possível que aconteça um reposicionamento de prazos devido a alteração da data de começo da nova gestão.
Já está definido que, ao contrário do que aconteceu com outros times do conglomerado, como o Montevideo City (Uruguai) e o Melbourne City (Austrália), o Bahia não precisará mudar de nome e nem sofrerá drásticas mudanças na identidade visual.
Ou seja, não existe nenhuma possibilidade de ele ser rebatizado como Salvador City e de abdicar das cores vermelha e branca. O uniforme azul celeste, característico da empresa, pode até ser adotado em algumas partidas, mas sempre como opção às camisas já tradicionais, que continuarão sendo utilizadas.
O City Football Group existe desde 2013, mas seu embrião nasceu em 2008, quando o xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, integrante da família real de Abu Dhabi, comprou o Manchester City. Desde a aquisição, a equipe inglesa, que estava longe de ser uma das maiores potências do seu país, já faturou seis títulos da Premier League e chegou uma vez à decisão da Liga dos Campeões da Europa.
Contando todos os times da empresa, já são 47 taças levantadas em oito países diferentes. Só Lommel (Bélgica), Sichuan Jiuniu (China) e o recém-comprado Palermo (Itália) não foram campeões de nada desde que entraram para a "família".
O conglomerado iniciou os estudos para a entrada no futebol brasileiro no começo de 2020, quando teve uma reunião com dirigentes do Londrina. No ano seguinte, a administração do fundo conversou com o Atlético-MG. Mas o escolhido para o negócio ser concretizado acabou mesmo sendo o Bahia.
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