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Quais são as armas do Vélez para evitar o tetra do Brasil na Libertadores?
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Com três dos quatro semifinalistas (Athletico-PR, Flamengo e Palmeiras) da Copa Libertadores da América-2022, o Brasil tem 75% de chance de, apenas pela segunda vez na história, ver seus representantes emendarem quatro títulos consecutivos do principal torneio interclubes do continente.
Os 25% de esperança da Argentina de evitar que o futebol pentacampeão mundial repita a sequência de títulos construída entre 2010 e 2013 (Internacional, Santos, Corinthians e Atlético-MG) atendem pelo nome de Vélez Sarsfield.
Mas quais as armas do adversário do Flamengo nas semifinais (amanhã, em Buenos Aires, e na próxima semana, no Maracanã) para tentar derrubar os favoritos e fazer frente à hegemonia verde e amarela?
O primeiro ponto importante a destacar é que a penúltima colocação ocupada pelo Vélez no Campeonato Argentino não é indício de nada. Está mais para "mentira" do que para um atestado do nível técnico do time.
Sem preocupação com o rebaixamento, já que na Argentina ele é definido por uma média que considera o desempenho das últimas três temporadas, o Vélez tem escalado semana após semana seus reservas na liga nacional e guardado os principais jogadores para a disputa da Libertadores.
Mesmo quando utiliza a força máxima, o time dirigido por Cacique Medina (ex-Inter) não faz muita questão de ter a posse de bola e ditar o ritmo de jogo. Sua força se concentra justamente na velocidade em que sai do campo de defesa para o setor ofensivo.
Dentro dessa dinâmica de transição, destacam-se os dois pontas. Na direita, joga o camisa 10, Lucas Orellano, que já soma sete assistências na temporada e tem sido monitorado pelo Benfica. Quem faz o lado esquerdo do ataque é Lucas Janson, artilheiro do time na Libertadores, com sete gols (inclusive o que eliminou o River Plate).
O veterano Lucas Pratto, que tanto balançou as redes na passagem pelo Atlético-MG, hoje funciona muito mais como um pivô do que propriamente como centroavante. Outro atacante bem conhecido no cenário argentino Walter Bou (ex-Boca Juniors e Defensa y Justicia) costuma se posicionar atrás de Pratto e completa o quarteto ofensivo.
Outro nome importante do elenco de Medina é o volante Santiago Cáseres, cria das categorias de base do clube, que já teve chances no México (América) e na Espanha (Villarreal). O zagueiro uruguaio Diego Godín (ex-Atlético-MG), contratado para dar mais experiência ao sistema defensivo, vem enfrentando problemas físicos e pouco jogou pelo Vélez até o momento.
Apesar da hegemonia recente do futebol brasileiro na Libertadores, com os títulos de Flamengo (2019) e Palmeiras (2020 e 2021), ainda é a Argentina (do Vélez) quem ocupa a primeira colocação no ranking histórico de títulos da competição. Os compatriotas de Lionel Messi ergueram o troféu em 25 oportunidades, quatro a mais do que os conterrâneos de Neymar.
Como já vem acontecendo desde 2019, a final do torneio mais importante da América do Sul será novamente disputada em jogo único. Desta vez, a decisão está programada para o dia 29 de outubro, no estádio Monumental de Guayaquil, no Equador.
O vencedor do continental representará o continente na próxima edição do Mundial de Clubes, que ainda não tem local nem data para acontecer (não poderá ser disputado em dezembro por conta da Copa do Qatar-2022). Três times já estão classificados para o torneio da Fifa: Real Madrid, Wydad Casablanca e Seattle Sounders.
Libertadores - semifinais
Hoje, às 21h30 - Athletico-PR x Palmeiras, em Curitiba (PR)
Amanhã, às 21h30 - Vélez Sarsfield x Flamengo, em Buenos Aires (ARG)
06/09, às 21h30 - Palmeiras x Athletico-PR, em São Paulo (SP)
07/09, às 21h30 - Flamengo x Vélez Sarsfield, no Rio de Janeiro (RJ)
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