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Chelsea é o time que mais gastou em reforços na década; Fla está no top 100
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A gastança promovida pelo novo proprietário do Chelsea, Todd Boehly, na última janela de transferências está longe de ser uma novidade para o clube que mais gasta com contratações de jogadores em todo o mundo.
De acordo com levantamento feito pelo "Transfermarkt", site especializado no Mercado da Bola internacional, nenhuma outra equipe investiu tanto em reforços ao longo da última década quanto os "Blues" londrinos.
Desde a temporada 2013/14, o clube de Stamford Bridge gastou 1,66 bilhão de euros em melhorias do seu elenco (R$ 8,5 bilhões), pouco mais que o valor torrado pelo Manchester City, 1,64 bilhão de euros (R$ 8,4 bilhões), que liderava esse ranking até o ano passado.
A maior parte do investimento em reforços do Chelsea foi feito durante a gestão do russo Roman Abramovich, que foi forçado a vender o clube no fim da última temporada por conta da proximidade com o governo Vladimir Putin, inimigo britânico desde o início da guerra na Ucrânia.
Mas logo na sua primeira janela como dono da equipe londrina, Boehly mostrou que pretende manter a mesma política de contratações do seu antecessor e gastou 282 milhões de euros (R$ 1,4 bilhão), recorde mundial de 2022/23.
Os dez anos de investimento pesado do Chelsea renderam dois títulos ingleses (2014/15 e 2016/17), uma Copa da Inglaterra (2017/18), uma Copa da Liga (2014/15), uma Liga dos Campeões da Europa (2020/21) e o inédito Mundial de Clubes da Fifa (2020/21).
O reforço mais caro do clube no período foi o centroavante Romelu Lukaku, recontratado no começo da temporada passada da Inter de Milão, por 113 milhões de euros (R$ 586,4 milhões). Só que o belga deu tão errado em Stamford Bride que já foi devolvido ao seu antigo time, agora por empréstimo.
Outros três jogadores custaram pelo menos 80 milhões de euros (R$ 415,2 milhões) aos londrinos: o recém-chegado zagueiro francês Wesley Fofana (ex-Leicester), o atacante alemão Kai Havertz (ex-Bayer Leverkusen) e o goleiro espanhol Kepa Arrizabalaga (ex-Athletic Bilbao), atualmente na reserva.
Além de Chelsea e City, somente outros oito clubes romperam a barreira do 1 bilhão de euros (R$ 5,2 bilhões) em investimentos em reforços na soma das últimas dez temporadas: Manchester United, Barcelona, Juventus, Paris Saint-Germain, Real Madrid, Arsenal, Atlético de Madri e Liverpool.
O único vencedor da Champions no período que não aparece nesse grupo é o Bayern de Munique, ganhador em 2019/20. Mais criterioso na hora de gastar, o time bávaro investiu 814,4 milhões de euros (R$ 4,2 bilhões) na década e aparece somente na 18ª colocação do ranking.
Na lista dos clubes que mais dinheiro torraram para contratar jogadores ao longo dos últimos dez anos, o Brasil só aparece pela primeira vez na 87ª colocação, com o Flamengo. Palmeiras (108º) e São Paulo (144º) também estão no top 150.
O Chelsea ocupa a sexta colocação no Campeonato Inglês, com 10 pontos, cinco a menos do que o Arsenal, líder da competição. O time, que estreou seu novo técnico (Graham Potter) no empate por 1 a 1 contra o Red Bull Salzburg, quarta-feira, pela Champions, só volta a campo no dia 1º de outubro, quando enfrenta o Crystal Palace, na Premier League.
Investimento em reforços (desde 2013/14)
1 - Chelsea (ING): 1,66 bilhão de euros
2 - Manchester City (ING): 1,64 bilhão de euros
3 - Manchester United (ING): 1,59 bilhão de euros
4 - Barcelona (ESP): 1,58 bilhão de euros
5 - Juventus (ITA): 1,52 bilhão de euros
6 - Paris Saint-Germain (FRA): 1,33 bilhão de euros
7 - Real Madrid (ESP): 1,10 bilhão de euros
8 - Arsenal (ING): 1,09 milhões de euros
9 - Atlético de Madri (ESP): 1,06 bilhão de euros
10 - Liverpool (ING): 1,04 bilhão de euros
Fonte: Transfermarkt
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