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5 motivos que fizeram o torcedor brasileiro pegar 'ranço' de Mbappé
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Apontado como uma espécie de sucessor natural da geração de craques encabeçada por Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Neymar, Kylian Mbappé era até pouco tempo atrás uma espécie de "queridinho" das redes sociais.
Tudo que o francês aprontava dentro ou fora de campo era elogiado por uma legião de fãs que se encantavam com a velocidade e a habilidade do segundo jogador mais caro da história do futebol mundial.
Mas, pelo menos aqui no Brasil, esse cenário mudou radicalmente nos últimos meses. A admiração por Mbappé parece ter sido trocada um sentimento coletivo de "ranço" dedicado ao astro do Paris Saint-Germain.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo cinco motivos que contribuíram para essa transformação e que transformaram o atacante francês em um dos alvos preferidos dos haters do mundo do futebol.
SOBERBA EUROPEIA
O marco zero da antipatia brasileira com o camisa 7 do PSG tem data: 23/05/2022. Foi nesse dia que Mbappé concedeu uma entrevista à TNT Sports, em que afirmou que Brasil e Argentina são hoje seleções mais fracas do que as principais potências europeias. O craque deixou bem claro os motivos pelos quais acredita piamente nisso: "a vantagem que nós, europeus, temos é que sempre jogamos uns contra os outros e temos partidas de alto nível, como na Liga das Nações. Quando chegamos à Copa do Mundo, estamos preparados. Brasil e Argentina não têm esse nível. Na América do Sul, o futebol não está tão avançado quanto na Europa." Apesar de esse argumento já ter sido apresentado até mesmo por jornalistas sul-americanos, a declaração de Mbappé foi digerida pelas redes sociais (e até mesmo por colegas de time, como o argentino Lionel Messi) como uma demonstração de arrogância vinda de um europeu.
TRAIU O MOVIMENTO
Desde que estourou no cenário internacional, Mbappé sempre deixou claro que seu time preferido é o Real Madrid. Quando adolescente, o atacante tinha pôsteres e mais pôsteres de Cristiano Ronaldo vestindo a camisa merengue no seu quarto. Por isso, a expectativa geral era que ele aproveitaria o fim do seu contrato com o PSG para "seguir seu coração" e se mudar para a Espanha. Só que o francês escolheu ficar em Paris para ganhar o maior salário da história do futebol mundial e virar o símbolo máximo do projeto futebolístico do Qatar. Tudo bem que essa foi uma decisão estritamente profissional e que o esporte é sim um grande negócio. Mesmo assim, causou decepção em que acreditava que Mbappé poderia ter um comportamento diferenciado.
PEDIU A CABEÇA DE NEYMAR
Mesmo que essa informação jamais tenha sido confirmada por ninguém do PSG, os rumores de que Mbappé, ao renovar contrato com o clube francês, teria sugerido ao presidente Nasser Al-Khelaifi que negociasse Neymar na última janela de transferências pegaram muito mal aqui no Brasil. A história foi publicada pelo jornal catalão "Mundo Deportivo" e classificada como "fake" pelo jovem astro. Ainda que Neymar tenha permanecido em Paris (por falta de interessados em levá-lo embora, diga-se de passagem), Mbappé conseguiu derrubar outros nomes que supostamente faziam parte da lista de dispensas que ele mesmo apresentou à diretoria, como o diretor brasileiro Leonardo e os jogadores argentinos Ángel di María, Leandro Paredes e Mauro Icardi.
O DONO DOS PÊNALTIS (E DO TIME)
As desavenças entre Mbappé e Neymar não são bem uma novidade, como a história acima deixa bem claro, mas ficaram explícitas de vez no começo desta temporada. Na segunda rodada do Campeonato Francês, contra o Montpellier, as duas estrelas discutiram em campo pelo direito de cobrar um pênalti. Depois, nas redes sociais, o brasileiro ironizou a decisão da comissão técnica/diretoria de transformar o camisa 7, que possui aproveitamento inferior ao dele, no batedor oficial da equipe. Mais do que uma simples briga pelo posto de cobrador número um de penalidades, a disputa na verdade é uma guerra de egos pela liderança do time. Desde que chegou à Ligue 1, Neymar era o "cara" do PSG. Mas, depois da última renovação contratual de Mbappé, esse lugar de queridinho dos chefes foi transferido para o francês.
É FOMINHA QUE FALA
É verdade que Mbappé nunca foi muito chegado em tocar a bola para os seus companheiros. Mas a versão "fominha" do astro tem aparecido mais do que nunca desde que ele assumiu o protagonismo do PSG. O atacante ainda não distribuiu sequer uma assistência em nove jogos disputados com a camisa da equipe parisiense nesta temporada. Seu último passe para gol do dado no dia 14 de maio. A situação irrita os torcedores porque, durante as partidas do PSG, Mbappé vive dando chiliques em campo quando seus companheiros de ataque optam por concluir as jogadas sem acioná-lo -finalizando a gol ou mesmo tocando a bola para outros jogadores.
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