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Putin, Biden, Macron: quais são os times preferidos desses 7 presidentes?
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Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não esconde de ninguém sua paixão pelo Corinthians. Ciro Gomes (PDT) é torcedor do Guarany de Sobral, cidade onde construiu sua carreira política. Simone Tebet (MDB) também é corintiana. E Jair Bolsonaro (PL), apesar de ter vestido a camisa da maioria dos times importantes do país ao longo dos últimos quatro anos, costuma declarar que é fã do Palmeiras.
No próximo domingo, o Brasil escolhe (ou começa a escolher, caso a eleição vá para o segundo turno) quem será seu presidente no quadriênio 2023-2026 e, consequentemente, qual será o time que será acompanhado com amor no Palácio do Planalto a partir de janeiro.
E os chefes de governo dos outros países: para que equipes eles torcem? Repetindo o que já fizemos na eleição presidencial passada, em 2018, apresentamos abaixo os clubes preferidos dos presidentes e primeiros-ministros de sete das nações mais importantes do planeta.
VLADIMIR PUTIN (RUS)
O autocrata que comanda com mão de ferro a Rússia desde o final do século passado (apesar de eleito pelo povo, caça seus opositores e censura a imprensa que o critica) e que se tornou inimigo número um do Ocidente depois que decidiu invadir a Ucrânia, em fevereiro, aprendeu direitinho a cartilha de como utilizar politicamente o futebol. Putin conseguiu fazer com que seu país sediasse uma Copa do Mundo-2018 e se tornasse um centro importante da modalidade na Europa. E os principais feitos do futebol russo nas duas últimas décadas foram alcançados justamente pelo Zenit São Petersburgo, clube da sua cidade natal, que, a seu mando, foi comprado em 2005 pela estatal Gazprom para se transformar no maior time do país e agradar o torcedor ilustre.
JOE BIDEN (EUA)
O presidente norte-americano é um entusiasta do "soccer". Em 2014, quando ainda era vice de Barack Obama, foi ele quem representou o governo dos Estados Unidos na Copa do Mundo do Brasil. Biden também deu as caras em vários jogos da seleção masculina nas eliminatórias do Qatar-2022 e conduziu o processo de reaproximação com a equipe feminina (que tinha no seu antecessor, Donald Trump, um grande inimigo). Mas, até onde se sabe, Biden só é mesmo torcedor dos EUA no futebol jogado com os pés. Suas equipes preferidas de outros esportes, sim, são públicas: Philadelphia Phillies (beisebol) e Philadelphia Eagles (futebol americano).
EMMANUEL MACRON (FRA)
O jovem presidente do país vencedor da última Copa curte demais futebol e ainda joga uma peladinha quando sobra tempo. Aos 44 anos, Macron jura que sempre foi torcedor do Olympique de Marselha, clube que continua sendo o mais popular da França, apesar da hegemonia de resultados construída pelo Paris Saint-Germain ao longo da última década. No entanto, durante as eleições presidenciais que o levaram ao primeiro mandato, em 2017, adversários políticos questionaram essa afirmação e levantaram a hipótese do até então pouco conhecido candidato estar usando o clube apenas para promover seu nome e lucrar com a identificação dos fãs do OM.
LIZ TRUSS (GBR)
O novo monarca do Reino Unido, rei Charles 3º, torce para uma equipe da segunda divisão inglesa, o Burnley. A recém-empossada primeira-ministra britânica, Liz Truss, também. A líder do Partido Conservador e sucessora de Boris Johnson no posto de chefe do governo é apoiadora do Norwich, clube que ocupa a vice-liderança da Championship e que conta com o meio-campista brasileiro Gabriel Sara (ex-São Paulo) no elenco). A revelação do time de coração de Truss até chegou a gerar uma certa polêmica na Inglaterra. Como a primeira-ministra cresceu em Leeds, imaginava-se que ela era torcedora do Leeds United, esse sim um integrante da Premier League. Mas ela optou por ser fã de um clube da região de Norfolk, onde construiu sua carreira política.
OLAF SCHOLZ (ALE)
Depois de 16 anos sendo dirigida por Angela Merkel, que não era tão chegada assim em futebol, a Alemanha tem desde 2021 um chanceler que realmente gosta de uma bolinha. Scholz é torcedor fanático do Hamburgo, um "gigante adormecido" que já conquistou seis títulos nacionais e faturou uma edição da Liga dos Campeões da Europa (na época, Copa Europeia), mas que atualmente milita na segunda divisão germânica. Mas o envolvimento de Scholz com o futebol vai além dessa paixão. Desde que virou o governante principal da Alemanha, ele tem feito campanha pela igualdade nos pagamentos feitos pela seleção aos jogadores e jogadoras das seleções masculina e feminina do país.
GIORGIA MELONI (ITA)
Líder do partido que venceu as eleições do último domingo, Meloni será a primeira mulher a ocupar o cargo de premiê italiano. Representante da extrema-direita e apontada como uma sucessora ideológica de Benito Mussolini, a nova líder do governo nasceu em Roma e, pelo menos até o início da vida adulta, dizia ser torcedora da Lazio, clube oficial do fascismo no país e onde ainda joga um bisneto do "Duce". Mas, a partir de meados da década passada, Meloni simplesmente "virou a casaca" e passou a fazer juras de amor eterno ao outro time importante da capital italiana, a Roma, que também a maior rival da sua antiga equipe de coração.
PEDRO SÁNCHEZ (ESP)
Atleta de basquete e futebol durante a adolescência, o primeiro-ministro espanhol chegou a jogar nas categorias de base do Real Madrid. Mas, seu coração sempre pertenceu ao outro clube importante da capital, o Atlético. A rivalidade entre os dois clubes no futebol é algo tão importante para Sánchez, que ele já afirmou que jamais iria ao Santiago Bernabéu mesmo que fosse convidado. "Só iria ao ginásio para ver uma partida de basquete." Na semana passada, o primeiro-ministro até se manifestou contra torcedores do seu time de coração por conta das ofensas raciais dirigidas ao brasileiro Vinícius Júnior, astro do arquirrival.
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