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7 grandes jogadores da história que nunca disputaram a Copa do Mundo
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Artilheiro do Campeonato Inglês pelo Manchester City e dono de uma média superior a um gol por partida (1,25, para ser mais exato) ao longo da carreira na Liga dos Campeões da Europa, Erling Haaland é um dos grandes nomes do futebol na atualidade.
Mas como escolheu jogar pela Noruega, terra do seu pai e também onde passou a maior parte da infância e da adolescência, e não pela Inglaterra, país onde nasceu, o centroavante não participará da Copa do Mundo do Qatar-2022.
Como ainda tem 22 anos, Haaland ainda tem uma longa trajetória pela frente para conseguir classificar a seleção norueguesa e participar de alguma das próximas edições de principal torneio de futebol do planeta.
Mas nem todos os grandes nomes que passaram pelos gramados conseguiram esse feito que certamente é um dos sonhos futuros do camisa 9. O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete astros que nunca disputaram uma Copa.
ALFREDO DI STÉFANO
Só mesmo uma sequência incrível de contratempos é capaz de explicar como o grande nome do Real Madrid que ganhou as cinco primeiras edições da Champions jamais esteve em um Mundial. Em tese, Di Stéfano teria condições técnico-físicas de disputar pelo menos quatro edições da competição da Fifa. O problema é que, em 1950 e 1954, a Argentina decidiu não participar do torneio por questões alheias as quatro linhas. Em 1958, quando ela retornou, Di Stéfano já havia trocado de cidadania e estava defendendo a Espanha, que foi superada pela Escócia e ficou sem a vaga nas eliminatórias europeias. Já em 1962, ele chegou a ser convocado pela "Roja", mas não pôde ser utilizado devido a problemas físicos.
GEORGE WEAH
Desde que começou a entregar anualmente prêmios para o melhor jogador do mundo, lá no começo da década de 1990, a Fifa já premiou 15 atletas diferentes. Desses, 14 estiveram em pelo menos uma partida de Copa. A exceção é o vencedor da eleição de 1995, hoje presidente da Libéria. Weah, o único africano a ser agraciado com o rótulo de número um do planeta, passou a carreira inteira lutando por uma classificação para o Mundial e chegou a investir dinheiro do próprio bolso em melhorias nas condições de treinamento e pagamentos de bichos para seus companheiros de seleção. Mas o melhor que conseguiu foi, em 2002, já no fim da carreira, fazer a Libéria ficar a um ponto da vaga — foi superada pela Nigéria no seu grupo das eliminatórias.
RYAN GIGGS
A classificação de Gales para a Copa-2022 encerrou um jejum de mais de 60 anos desde a última presença do país em Mundiais. Durante as décadas de 1990 e 2000 inteiras, as esperanças galesas de obter a vaga eram todas depositadas no jogador que mais vestiu a camisa do Manchester United em todos os tempos. Mas Giggs falhou nessa missão, que ficou a cargo da geração de Gareth Bale. Após a aposentadoria, ele poderia ter tido a chance de estrear em Copas como treinador. Só que Giggs perdeu o cargo de comandante da seleção galesa por causa de uma acusação de agressões contra sua ex-namorada e viu seu sucessor, Rob Page, realizar o feito histórico.
ALEX
Um dos meios-campistas mais talentosos do Brasil na virada do século, Alex brilhou com as camisas de Palmeiras, Cruzeiro e Fenerbahce. Apesar de ter disputado quase 50 partidas pela seleção principal e de ser natural do único país representado em todas as edições da Copa, o ex-jogador não conseguiu colocar um Mundial no currículo. Nas palavras do próprio Alex, o torneio em que ele poderia ter sido convocado era o de 2002. Mas, na ocasião, Luiz Felipe Scolari, seu antigo comandante no Palmeiras, preferiu deixá-lo fora para priorizar Juninho Paulista e Ricardinho. Por causa dessa decisão, a relação entre os dois ficou um tanto quanto estremecida durante anos.
GEORGE BEST
Giggs não é o único jogador histórico do Manchester United que não conseguiu ir a um Mundial. George Best, o cara que criou a mística em torno da camisa 7 do gigante inglês e que fez tanto sucesso nas décadas de 1960 e 1970 que chegou a ser conhecido como o "Quinto Beatle", também encerrou a carreira com esse buraco em sua trajetória. No caso do primeiro grande popstar da bola, o problema foi o fato de ter nascido na Irlanda do Norte. Best passou 13 anos defendendo a seleção e tentando levá-la a resultados honrosos. Mas uma andorinha sozinha não faz o verão, e os norte-irlandeses só conseguiram voltar a se classificar para a Copa em 1982, quando o maior jogador da sua história já havia abandonado o futebol de alto nível.
ÉRIC CANTONA
O francês esquentadinho que tanto brilhou no futebol inglês em meados da década de 1990 é outro ídolo do Manchester United que encerrou a carreira sem ter passado pelo torneio mais importante de todos. No caso de Cantona, o problema foi feito parte da "geração errada". Entre a terceira colocação obtida no México-1986 e o título inédito conquistado em casa em 1998, a França não conseguiu se classificar para dois Mundiais seguidos, em 1990 e 1994. E Cantona era um dos grandes nomes (talvez o maior) dos Bleus nas duas campanhas desastrosas nas eliminatórias europeias.
HELENO DE FREITAS
Muita gente costuma perguntar como teriam sido as Copas do Mundo de 1942 e 1946, que não aconteceram por causa da 2ª Guerra Mundial. O Blog do Rafael Reis até já fez uma matéria sobre o tema. Especulações à parte, uma coisa parece certa. Se esses Mundiais não tivessem sido cancelados, Heleno de Freitas provavelmente teria tido uma história diferente. Ídolo do Botafogo, o atacante foi o grande nome do futebol brasileiro na década de 1940. Quando a disputa do Mundial foi retomada, em 1950, a carreira de Heleno já estava em declínio, e ele acabou sendo excluído da convocação.
O Esquenta da Copa fala da polêmica que envolveu Mano Menezes e a seleção, a chegada de Neymar e seu primeiro treino na Itália e analisa: quem deve ser o titular da seleção; Pedro, Gabriel Jesus ou Richarlison? Assista:
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