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5 seleções que merecem ser acompanhadas de perto até a Copa-2026
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A Copa do Mundo-2022 marcou as derrocadas de Itália (que nem conseguiu se classificar para a competição pela segunda edição consecutiva), Alemanha e Bélgica (eliminadas ainda na fase de grupos), mas trouxe várias surpresas positivas.
A Croácia conseguiu se manter no grupo das grandes seleções do planeta, Marrocos protagonizou a melhor campanha da história de uma equipe africana (quarta colocação) e o Japão teve a campanha maior destaque dentre os integrantes do "grupo da morte".
Mas, quais seleções têm potencial para ser a sensação deste novo ciclo?
O "Blog do Rafael Reis" tenta responder essa pergunta e apresenta cinco times nacionais que merecem ser acompanhados de perto até o Mundial de 2026. E é bem provável que a surpresa da próxima Copa saia deste grupo.
NORUEGA
Participações em Copas: 3
Última participação em Copa: 1998 (caiu nas oitavas de final)
Melhor campanha: caiu nas oitavas de final em 1938 e 1998
Qualquer seleção que possua um dos maiores craques da atualidade já desperta uma atenção natural, não? Mas a nova safra da Noruega vai além de Erling Haaland, artilheiro do Campeonato Inglês, que já marcou 18 gols nas primeiras 14 rodadas da competição pelo Manchester City. Os nórdicos contam ainda com o capitão Martin Odegaard, peça-chave no setor de criação do Arsenal, líder da Premier League, e tem jogadores em Napoli (Leo Ostigard), Roma (Ola Solbakken), Real Sociedad (Alexander Sorloth), Southampton (Mohamed Elyounoussi), RB Leipzig (Orjan Nyland), Sheffield United (Sander Berge) e Benfica (Fredrik Aursnes), entre outras equipes relevantes no cenário europeu. O que falta é fazer esse time dar liga para aproveitar ao máximo o potencial de um dos centroavantes mais letais do planeta.
ESTADOS UNIDOS
Participações em Copas: 11
Última participação em Copa: 2022 (caiu nas oitavas de final)
Melhor campanha: terceiro colocado em 1930
O bom desempenho no Qatar-2022, quando seguraram um empate com a Inglaterra, avançaram de fase e foram eliminadas pela Holanda, foi só uma pequena apresentação daquilo que aquela que é considerada a melhor geração da história do "soccer" pode aprontar. O planejamento dos Estados Unidos nunca foi para o Mundial recém-encerrado, mas sim para fazer bonito daqui a três anos e meio, quando será uma das sedes da competição. Em 2026, os principais nomes do US Team, como o volante Tyler Adams (Leeds United), o meia Weston McKennie (Juventus) e o camisa 10 Christian Pulisic (Chelsea) terão entre 26 e 28 anos, o que normalmente significa os auges físico e técnico dos jogadores de futebol.
JAPÃO
Participações em Copas: 7
Última participação em Copa: 2022 (caiu nas oitavas de final)
Melhor campanha: caiu nas oitavas de final em 2002, 2010, 2018 e 2022
Para quem se surpreendeu com as vitórias sobre Espanha e Alemanha, na primeira fase, e no jogo duro feito contra a semifinalista Croácia, é bom saber que Ritsu Doan, Kaoru Mitoma, Ao Tanaka e cia. estão todos na casa dos 24/25 anos. Em tese (e claro que o futuro pode mudar esse status), isso significa que os principais nomes da campanha japonesa estarão ainda melhores neste novo ciclo. E os nipônicos vivem ainda a expectativa de como será a evolução de Takefusa Kubo, principal promessa do país, que disputou o Mundial do Qatar com 21 anos, passou pelo Real Madrid e está na Real Sociedad.
CANADÁ
Participações em Copas: 2
Última participação em Copa: 2022 (caiu na primeira fase)
Melhor campanha: caiu na primeira fase em 1986 e 2022
Assim como no caso dos EUA, a ida para o Mundial do Qatar não foi muito além do que uma etapa nos preparativos para a próxima Copa, que terá duas cidades-sedes localizadas no país. Ao longo dos próximos três anos e meio, os principais jogadores canadenses que já estão em clubes relevantes na Europa, como o lateral esquerdo Alphonso Davies (Bayern de Munique) e o atacante Jonathan David (Lille), ambos de 22 anos, devem ganhar ainda mais projeção internacional. Outras jovens apostas, casos de Tajon Buchanan (Brugge) e Theo Corbeanu (Blackpool) também tendem a evoluir e se transferir para equipes mais importantes, o que deve aumentar a bagagem da seleção para fazer mais bonito em casa.
UCRÂNIA
Participações em Copas: 1
Última participação em Copa: 2006 (caiu nas quartas de final)
Melhor campanha: caiu nas quartas de final em 2006
Impactados pela guerra contra a Rússia, os clubes ucranianos sofreram ao longo de 2022 uma completa debandada de jogadores estrangeiros. Mas, por sorte, ela abriu espaço para a ascensão de uma das mais talentosas gerações que o país já produziu. A principal aposta de um futuro promissor para a terra de Andriy Shevchenko está depositada nos pés do meia-atacante Mykhaylo Mudryk, camisa 10 do Shakhtar Donetsk, que, aos 21 anos, já está avaliado em 40 milhões de euros (R$ 220,5 milhões) e interessa a Arsenal e Real Madrid. A nova safra da Ucrânia conta também com o goleiro Anatoliy Trubin (Shakhtar), o zagueiro Ilya Zabarnyi (Dínamo de Kiev), o lateral esquerdo Vitaliy Mykolenko (Everton), todos com no máximo 23 anos.
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