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7 astros estrangeiros que clubes brasileiros tentaram, mas não contrataram
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O Grêmio conseguiu. Ao anunciar a contratação do atacante uruguaio Luis Suárez, a equipe gaúcha trouxe para o Brasil um jogador estrangeiro de sucesso internacional, que brilhou na Holanda (Ajax), na Inglaterra (Liverpool) e, especialmente, na Espanha (Barcelona e Atlético de Madrid).
Mas a chegada do artilheiro de 35 anos a Porto Alegre é exceção. A história mostra que, na maioria das vezes, as tentativas dos clubes brasileiros de contratar grandes estrelas estrangeiras não dão em nada e acabam se transformando em grandes frustrações e motivos de piadas feitas por adversários.
O "Blog do Rafael Reis" relembra abaixo sete astros internacionais que negociaram com times do futebol pentacampeão mundial, encheram os torcedores de esperança e não concretizaram suas transferências para cá.
DROGBA NO CORINTHIANS
Um dos principais nomes da história do Chelsea, o centroavante marfinense passou praticamente todo o mês de janeiro de 2017 negociando com o clube paulista. A novela mexeu com os ânimos do torcedor alvinegro, que já via o astro africano vestindo sua camisa 11. Mas Drogba preferiu se mudar para uma espécie de segunda divisão dos Estados Unidos, comprou parte do Phoenix Rising e jogou por lá até pendurar as chuteiras, pouco tempo depois. Das conversas com o Corinthians, ficou apenas uma carta de agradecimento pelo interesse emitida pelo hoje ex-jogador.
ANELKA NO ATLÉTICO-MG
"Anelka é do Galo". Em 2014, o então presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, usou sua conta no Twitter para anunciar a chegada do centroavante francês ao futebol brasileiro. Só que Anelka nunca desembarcou no país. O atacante com passagem por PSG, Arsenal, Real Madrid, Chelsea e Manchester City gravou posteriormente um vídeo afirmando que o Atlético-MG avançou o sinal e divulgou que sua contratação estava definida quando ainda não havia um acordo. A história até hoje gera um incômodo nos torcedores mineiros.
MARADONA NO PALMEIRAS E NO SANTOS
Morto há pouco mais de dois anos, o ídolo dos argentinos teve pelo menos duas conversas com clubes brasileiros. Entre 1992 e 1993, logo no início da parceria com a Parmalat, o Palmeiras aproveitou as garantias financeiras do patrocinador forte para tentar trazer Maradona ao Brasil. Em 1995, foi a vez de o Santos ir atrás do camisa 10. Assim como no caso palmeirense, a ousadia só foi possível graças a um intermediário poderoso. No caso alvinegro, ninguém menos que Pelé. Mas, o resultado da investida santista foi o mesmo da palmeirense: nenhum.
CAVANI NO GRÊMIO E NO CORINTHIANS
Histórico companheiro de Suárez no comando de ataque da seleção uruguaia, o maior artilheiro da história do Paris Saint-Germain já mexeu com o coração de pelo menos duas torcidas aqui no Brasil. No meio de 2021, quando estava na reta final do contrato com o PSG, Cavani foi procurado pela diretoria do Grêmio (curiosamente agora o time de Luisito), que se empolgou com a possibilidade de trazê-lo ao país. Só que o uruguaio preferiu permanecer na Europa e assinou com o Manchester United. Já em janeiro passado, foi o Corinthians quem se movimentou para ter Cavani. No entanto, a negociação andou ainda menos do que havia acontecido com o Grêmio.
OCHOA NO SÃO PAULO
Com dificuldades para encontrar um goleiro que lhe dê total segurança desde a aposentadoria do hoje técnico Rogério Ceni, sete anos atrás, o clube do Morumbi pensou em importar o veterano dono da meta da seleção mexicana. Antes da Copa do Mundo-2022, o São Paulo conversou sobre a possibilidade de contratar Ochoa, que estava na reta final de contrato com o América (MEX) e buscava uma oportunidade profissional diferente de tudo que já havia experimentado. Só que as conversas com o arqueiro não evoluíram como o São Paulo desejava, e o goleiro acabou se mudando para a Itália para jogar na Salernitana.
BALOTELLI NO FLAMENGO
Famoso pelos problemas extracampo, o ex-atacante de Milan, Inter de Milão, Liverpool e Manchester City teve um namoro que quase virou casamento com o Flamengo no meio de 2019. Na época, porém, Balotelli optou por retornar à Itália e jogar no Brescia, clube da região onde passou a infância e parte da adolescência. Só que a experiência foi muito errada. O atacante sofreu com racismo, brigou com a diretoria, foi afastado do elenco e acabou rebaixado para a segunda divisão do Calcio. Depois disso, Balotelli já passou por outro time da Itália (Monza), esteve na Turquia (Adama Demirspor) e, desde agosto, defende as cores do Sion, da Suíça.
RIQUELME NO PALMEIRAS
Logo após o rebaixamento para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, em 2012, o Palmeiras tentou dar ao público uma demonstração de grandeza e contratar o ex-camisa 10 do Boca Juniors. A negociação com Riquelme foi praticamente fechada pelo então presidente Arnaldo Tirone, mas acabou abortada depois da mudança na gestão do clube. Paulo Nobre, que o sucedeu no cargo, achou que financeiramente não valia a pena gastar tanto para ter o astro argentino já em fim da carreira. E Riquelme ficou quietinho na Argentina até efetivamente deixar os gramados.
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