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Meia que destruiu a Argentina na Copa é ameaça para o Flamengo no Mundial
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O torcedor do Flamengo sabe bem quem são o volante colombiano Gustavo Cuéllar e o atacante brasileiro Michael, ex-jogadores do clube. É possível que também já tenha ouvido falar de Moussa Marega, Luciano Vietto e Odion Ighalo, todos homens de frente que passaram por campeonatos nacionais de primeiro escalão da Europa.
Mas, além desses nomes mais conhecidos, um outro jogador do Al Hilal promete incomodar o atual campeão da Copa Libertadores da América na estreia no Mundial de Clubes da Fifa, a partir das 16h (de Brasília), em Tânger (Marrocos).
Dois meses e meio atrás, o meia-atacante Salem Al-Dawsari teve uma atuação de gala na primeira rodada da Copa do Mundo do Qatar-2022 e destruiu a Argentina, que mais tarde se recuperaria do dano provocado pelo jogador e conquistaria o título.
Aos 31 anos, o atleta do Al-Hilal vestiu a camisa 10 da Arábia Saudita no Mundial de seleções e marcou duas vezes. Contra os argentinos, fez o gol que decretou a vitória de virada por 2 a 1. Já frente ao México, deixou sua marca novamente, mas não impediu a derrota por 2 a 1 que eliminou a equipe asiática ainda na fase de grupos.
O Qatar-2022 foi a segunda Copa da carreira de Al-Dawsari. Ele também participou da campanha saudita na Rússia-2018 e foi o responsável pela única rede balançada por seu país na competição (derrota por 2 a 1 para o Egito).
Formado na base do Al-Hilal, o meia-atacante jamais vestiu a camisa de outro time no Oriente Médio. Em 2018, ele fez um movimento bastante incomum para jogadores da sua nação, mudou-se para a Espanha e tentou a sorte no Villarreal. Depois de seis meses e com apenas uma partida disputada, retornou para casa.
Vivendo a melhor fase da carreira, Al-Dawsari foi eleito o melhor jogador da Liga dos Campeões da Ásia de 2021. É por causa desse título, aliás, que o time saudita se credenciou para disputar o Mundial, já que a edição posterior da competição (temporada 2022/23) ainda está em andamento.
O próprio Flamengo já teve uma mostra do potencial do meia-atacante. Em 2019, quando as duas equipes também se enfrentaram nas semifinais do Mundial de Clubes, foi dele o gol de honra na derrota por 3 a 1.
Além de Al-Dawsari, outro nome que brilhou com a seleção saudita na Copa também está no elenco do Al-Hilal. Só que, curiosamente, o goleiro Mohammed Al-Owais, que parou Lionel Messi no Qatar e foi o outro herói da vitória árabe, é reserva no seu clube e deve assistir do banco à partida contra o Fla.
As últimas nove edições do Mundial foram vencidas por clubes da Europa (quatro delas pelo Real Madrid, o time a ser batido neste ano). A última vez que uma equipe sul-americana levantou a taça foi em 2012, com o Corinthians.
No caso específico do Flamengo, essa é sua terceira participação em competições cujo objetivo é premiar o melhor time de futebol do planeta. Em 1981, ele ganhou a antiga Copa Intercontinental com uma vitória sobre o Liverpool. Três anos atrás, em dezembro de 2019, o clube brasileiro reencontrou os ingleses no torneio da Fifa, mas acabou derrotado na decisão e ficou com o vice-campeonato.
O Al-Hilal também disputa uma competição entre os campeões continentais pela terceira vez. Tanto em 2019 quanto em 2021, os sauditas acabaram na quarta colocação.
O vencedor da semifinal entre brasileiros e sauditas jogará no sábado pelo título de campeão mundial contra o vencedor da outra semifinal, entre Real e o egípcio Al Ahly, agendada para amanhã, no mesmo horário.
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