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4 motivos para Mbappé vencer a eleição de melhor jogador do mundo
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Lionel Messi, Karim Benzema ou Kylian Mbappé. Um desses três será aclamado na segunda-feira como o melhor jogador do planeta em 2022.
A cerimônia do The Best, eleição da Fifa que premia os destaques do futebol mundial e que por ser organizada pela entidade tem toda aquela aura de oficial, será realizada em Paris, cidade onde dois integrantes do trio finalista jogam.
Desta vez, o Brasil terá uma participação diminuta na festa. Richarlison concorre ao Prêmio Puskás, de gol mais bonito do ano. A sueca Pia Sundhage, que dirige a seleção de Marta, é finalista na eleição de melhor técnico de futebol feminino.
Além deles, o goleiro Alisson, o zagueiro Thiago Silva, o volante Casemiro e o atacante Neymar disputam vaga na seleção do ano. No entanto, esse é um troféu paralelo, organizado por outra entidade, a FIFPro, o sindicato de jogadores profissionais de futebol, e que apenas é entregue na cerimônia da Fifa.
Desde ontem, o "Blog do Rafael Reis" está elencando os motivos pelo qual cada um dos candidatos ao posto de maior jogador do planeta merece ser premiado. Primeiro, mostramos as razões que podem levar Benzema ao topo do mundo.
Hoje, é a vez de fazer o mesmo com Mbappé. E, amanhã, dia da premiação, mostraremos por que Messi é favorito ao heptacampeonato.
4 motivos para Mbappé ser o melhor do mundo
ARTILHEIRO DO ANO
Em 2022, nenhum jogador de futebol no planeta balançou mais as redes do que o atacante do Paris Saint-Germain. Ao longo do ano, Mbappé marcou 56 vezes, 44 pelo clube que paga seu salário e 12 com a camisa da seleção francesa. E a diferença para os outros principais goleadores do planeta foi enorme. O norueguês Erling Haaland (Manchester City), segundo colocado no ranking (que engloba os jogadores que atuam em ligas nacionais minimamente relevantes no cenário internacional), fez "apenas" 45 gols. Dentre os finalistas do The Best, Messi fechou o ano na sétima posição, com 35 comemorações. Já Benzema, autor de 33 tentos, não conseguiu nem mesmo um lugarzinho no top 10.
A MAIOR ATUAÇÃO DA HISTÓRIA?
Mbappé não saiu do Qatar-2022 com o segundo título mundial do seu currículo. Mesmo assim, sua despedida da competição mais importante de futebol do planeta foi apoteótica. Na decisão contra a Argentina, o atacante teve simplesmente uma das maiores (ou seria a maior?) atuações individuais da história das finais de Copa. Na histórica derrota para os sul-americanos, o astro francês marcou todos os três gols dos Bleus nos 120 minutos de futebol e ainda converteu sua cobrança na disputa de pênaltis que definiu a seleção campeã. Antes dele, apenas o inglês Geoff Hurst (1966) havia conseguido anotado um hat-trick em decisão de Copa.
COPA DOS RECORDES
A tripleta contra a Argentina não foi o único recorde igualado ou superado por Mbappé na Copa do Mundo. No Qatar, o francês se tornou o primeiro jogador na história a somar quatro gols em decisões do torneio e virou o mais jovem atleta a marcar em duas finais diferentes (23 anos e 263 dias). Também igualou a marca estabelecida por Ronaldo em 2002 como maior artilheiro de um Mundial neste século (cada um deles foi às redes em oito oportunidades) e alcançou Pelé no número total de tentos na competição. Com apenas duas participações no torneio da Fifa, o francês já alterou o placar 12 vezes, ocupa a sexta colocação no ranking histórico e está só a quatro gols do recordista, Miroslav Klose.
SUCESSOR NATURAL
É difícil encontrar alguém que não tenha certeza absoluta que Mbappé algum dia será eleito o melhor do planeta. Desde que despontou no cenário internacional, ainda com a camisa do Monaco, o francês é tratado como uma espécie de sucessor natural de Messi e Cristiano Ronaldo como protagonista do futebol mundial. Por isso, é fácil imaginá-lo como vencedor do The Best (deste ou dos próximos). Pode parecer que não, mas em uma eleição popular, como é a da Fifa, que recebe votos de jogadores, treinadores, jornalistas e torcedores de todos os países filiados à entidade, esse é um fator que pode sim fazer diferença.
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