Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.
Ex-capitão do Everton tenta reconstruir carreira após suspeita de pedofilia
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Quase dois anos após ser preso e afastado do futebol por supostamente ter cometido crime de pedofilia, o meia Gylfi Sigurdsson, estrela da Islândia que disputou a Eurocopa-2016 e a Copa do Mundo-2018, pode voltar a jogar pela seleção.
Em entrevista a veículos da imprensa local, o técnico Age Hareide admitiu que planeja voltar a convocar o ex-capitão do Everton caso ele decida retomar sua carreira nos gramados e volte a apresentar um futebol de nível semelhante ao de antes da interrupção das suas atividades profissionais.
A declaração do treinador islandês foi dada poucos dias depois de a Justiça britânica decidir pelo arquivamento do caso Sigurdsson.
Na semana passada, a polícia da região de Manchester, responsável pela investigação, soltou um comunicado oficial informando que não havia provas suficientes para levar o meia-atacante (que jamais teve seu nome oficialmente divulgado pelos canais oficiais e nem pela imprensa inglesa) para julgamento.
Sigurdsson ficou preso durante um ano. Ele foi inicialmente detido em julho de 2021, no meio da pré-temporada do Everton, por supostamente ter tido comportamento sexual impróprio com menores de idade, o que configuraria crime de pedofilia. Sua prisão preventiva foi estendida duas vezes, e ele só deixou a prisão em julho passado.
Durante todo o período em que foi investigado, o islandês também cumpriu uma suspensão disciplinar imposta pela Premier League, entidade que organiza a primeira divisão do Campeonato Inglês.
O contrato de Sigurdsson com o Everton terminou no fim da temporada passada e não foi renovado. Por conta disso, caso decida retomar a carreira, ele está livre para assumir com a equipe que quiser.
O jogador de 33 anos, que também vestiu as camisas de Hoffenheim, Tottenham e Swansea City, soma mais de 300 partidas na elite da Inglaterra e tem 25 gols pela seleção islandesa, jamais falou publicamente sobre as acusações que enfrentou e ainda não se pronunciou sobre quais serão seus próximos passos.
Depois de alcançar as quartas de final da Euro-2016 e disputar, de forma inédita, o Mundial da Rússia, dois anos mais tarde, a Islândia retornou a um cenário de pouca relevância no futebol internacional nos anos seguintes.
A equipe não conseguiu mais se classificar para a fase final de nenhuma competição importante, caiu para a segunda divisão da Liga das Nações da Uefa e despencou para a 64ª posição do ranking da Fifa (chegou a ser 18ª colocado nos seus melhores dias).
Com apenas uma vitória nas últimas nove partidas disputadas, a Islândia está no Grupo J das eliminatórias da Euro-2024, ao lado de Portugal, Eslováquia, Bósnia, Luxemburgo e Liechtenstein.
Após o encerramento das duas primeiras rodadas do qualificatório, os nórdicos têm três pontos e ocupam o quarto lugar da chave, que distribuiu duas vagas para o torneio continental que será jogado na Alemanha.
Na próxima Data Fifa, em junho, a Islândia medirá forças contra Eslováquia e Portugal. Só não se sabe ainda se com ou sem o reforço de Sigurdsson.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.