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R$ 1,9 bi/ano: o que já se sabe sobre a possível ida de Messi para a Arábia
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Nos últimos dias, as redes sociais de fanáticos por futebol do mundo inteiro entraram em ebulição com a história de que Lionel Messi seguirá o mesmo caminho de Cristiano Ronaldo e se transferirá para a Arábia Saudita assim que seu contrato com o Paris Saint-Germain terminar, no fim desta temporada.
A informação do suposto acerto foi dada na última segunda-feira pelo programa esportivo ""El Chiringuito", transmitido pela emissora de TV Mega, da Espanha, e confirmado no dia seguinte pela agência de notícias AFP.
De acordo com a France Presse, o líder da Argentina na conquista da Copa do Mundo-2022 já tem um contrato verbal estabelecido com o Al-Hilal, clube mais vitorioso da história do futebol saudita e principal rival do Al-Nassr, de Cristiano Ronaldo.
Já o "Chiringuito" divulgou até o salário que Messi irá ganhar no Oriente Médio: 350 milhões de euros (R$ 1,9 bilhão) por temporada, o maior do esporte mundial.
Mas, apesar de dois veículos conhecidos e com tradição na cobertura futebolística (apesar de o programa espanhol não ter tanta credibilidade assim) terem confirmado o negócio, a imprensa global ainda não trata a ida do argentino para o Oriente Médio como certa.
O próprio pai e representante do craque, Jorge Messi, tratou de usar suas redes sociais para avisar que "não há acordo verbal, nem assinado" e que o futuro do meia-atacante de 35 anos só será revelado quando ele não tiver mais compromissos a cumprir com o PSG.
Simultaneamente, a La Liga, entidade que organiza o Campeonato Espanhol, aprovou a viabilidade do projeto apresentado pelo Barcelona para poder inscrevê-lo na próxima temporada.
O Barça estará apto a registrar seu antigo camisa 10 caso obtenha um lucro com venda de jogadores de pelo menos 100 milhões de euros (R$ 544,1 milhões) na próxima janela e limite o salário de Messi a 25 milhões de euros (R$ 136 milhões) anuais, pouco mais da metade do que ele ganha no PSG.
Os rumores de que o argentino teria escolhido o Al-Hilal para dar o próximo passo da sua carreira cresceram depois que o jogador viajou para a Arábia Saudita sem autorização da diretoria do PSG, no começo da semana passada.
Além dos árabes e do Barça, o Inter Miami (EUA) também disputa a contratação do recordista de prêmios de melhor jogador do mundo para o segundo semestre.
Após ficar uma semana suspenso das atividades no PSG por conta da viagem para a Arábia Saudita, Messi já retornou aos treinos e está à disposição do técnico Christophe Galtier para a partida contra o Ajaccio, em casa.
Eliminado prematuramente na Liga dos Campeões da Europa e na Copa da França (em ambas, caiu nas oitavas de final), a equipe parisiense tem na possível conquista da Ligue 1 sua última esperança de reduzir um pouquinho a decepção com o desempenho desta temporada.
A quatro rodadas do fim da competição, o PSG tem seis pontos de vantagem para o Lens (78 a 72), vice-líder e principal ameaça a seu troféu. Com 70 pontos, o Olympique de Marselha ainda pode alcançá-lo e também tem chances (ainda que mínimas) de ser campeão.
Ainda que renove o título francês, o clube passará por uma grande transformação na próxima janela de transferências. Além do adeus já certo de Messi, Neymar será liberado caso consiga uma proposta que o anime a buscar novos ares. Galtier é outro que não deve permanecer em Paris -Zinédine Zidane, José Mourinho, Julian Nagelsmann e Thiago Motta são os principais candidatos para o posto de técnico.
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