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Astro da Premier League se aposentou aos 29 para conseguir 'transar mais'
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São vários os motivos que levam um jogador de futebol a tomar a decisão de encerrar sua carreira: problemas físicos, dificuldades para aguentar o ritmo imposto pelos atletas mais jovens, incapacidade de continuar sendo competitivo no mais alto escalão, cansaço com a dura rotina de treinos e jogos e até mesmo aquela sensação de falta de ambição depois de se atingir todos os objetivos.
Mas nenhuma dessas razões explica por que o meio-campista sérvio Sasa Curcic optou por uma aposentadoria precoce, aos 29 anos. Uma espécie de astro alternativo da Premier League inglesa na década de 1990, ele pendurou as chuteiras porque queria transar mais.
As obrigações profissionais do meia que vestiu as camisas de Bolton, Aston Villa e Crystal Palace, como acordar cedo para ir à academia, passar boa parte do dia treinando ao lado dos companheiros e viajar aos fins de semana para disputar partidas de futebol, simplesmente impediam que ele praticasse seu esporte preferido, o sexo, na frequência desejada.
"Não teria assinado com nenhum outro clube nem que me oferecessem 15 milhões de libras [R$ 80,2 milhões, na cotação atual]. Mas minha resposta seria diferente se me oferecem 15 mulheres. Teria pedido ao presidente para me deixar fazê-las felizes", declarou Curcic, em entrevista ao jornal britânico "Daily Mail", relembrando as circunstâncias da sua aposentadoria.
Revelado nas categorias de base do OFK Belgrado, o jogador fez parte de uma talentosa safra de meio-campistas oriundos da antiga Iugoslávia (como os sérvios Dejan Savicevic e Dragan Stojkovic e os croatas Robert Prosinecki e Zvonimir Boban) que fez sucesso no futebol europeu durante os anos 1990.
Curcic não conseguiu ter uma carreira tão brilhante quanto os nomes citados acima, tanto que disputou somente 14 partidas com a seleção iugoslava e jamais disputou uma Copa do Mundo. E um dos motivos disso é que ele nunca se importou tanto assim com futebol.
Quando desembarcou na Inglaterra para defender o Bolton, em 1995, o meio-campista rapidamente se transformou em ídolo da torcida... não necessariamente por aquilo que produzia em campo, mas sim pelo comportamento pouco usual entre atletas, digno de uma estrela de rock.
Logo, os ingleses o apelidaram de "George Best da Sérvia", em referência ao astro norte-irlandês do Manchester United das décadas de 1960 e 1970, que também colocava a curtição acima das obrigações profissionais e colecionava conquistas amorosas.
"Nos meus melhores momentos, era um artista, um driblador, um jogador como Best. Mas, assim como ele, também gastei tudo que tinha com mulheres, carros e bebida. E concordo totalmente quando ele diz que, se não fosse assim, teria desperdiçado meu dinheiro", brincou.
Curcic passou só quatro anos jogando no primeiro escalão da Inglaterra. Mas esse tempo convivendo entre as estrelas foi suficiente para se relacionar com algumas das modelos mais desejadas da época, como Naomi Campbell, Carmen Electra e Eva Herzigova.
E também para fazer comentários que até hoje irritam as ex-companheiras. Naomi, por exemplo, foi descrita pelo jogador como alguém "nojenta" por deixar cabelo espalhado pela casa inteira. Já Electra ganhou elogios pela performance sexual, que incluía "acrobacias na piscina até as sete da manhã".
Sem tempo para transar tanto quanto queria, Curcic resolveu se aposentar em 2000, quando defendia o Motherwell, da Escócia.
Mas, com saudades dos holofotes que recebia nos tempos em que jogava profissionalmente, decidiu se dedicar sete anos mais tarde à carreira de participante de reality shows.
Primeiro, ganhou um Big Brother Sérvia exclusivo para celebridades. Depois, bateu ponto na versão local de A Fazenda. E ainda tentou, sem sucesso, descolar uma vaga para participar também do Big Brother britânico.
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