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Príncipe do Newcastle é o dono de time mais rico do mundo; conheça o top 10
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Ao ser comprado pelo príncipe herdeiro do trono da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman, dois anos atrás, o Newcastle passou a ser automaticamente conhecido como o "clube de futebol mais rico do mundo".
Esse título não é 100% verdadeiro. Afinal, as regras de fair play financeiro vigentes no cenário internacional da bola impedem que o proprietário de uma agremiação invista descontroladamente em reforços e altos salários para seus funcionários.
Mas, apesar dessas limitações, realmente faz uma diferença danada para um clube ter um magnata todo endinheirado e sem medo de gastar como seu comandante. E, nesse quesito, realmente ninguém está acima do Newcastle.
De acordo com levantamento feito pela revista norte-americana Forbes, especialista em rankings de milionários, Bin Salman é o dono de time de futebol mais rico da atualidade.
A fortuna do príncipe está estimada em algo em torno de US$ 1,4 trilhão (R$ 6,9 trilhões). O valor corresponde a todas as reservas de petróleo e outros recursos naturais sob o solo da Arábia Saudita, que pertencem à família real e, consequentemente, ao dono do Newcastle.
O segundo colocado na lista da Forbes também está nessa área nebulosa entre pessoas físicas e estados nacionais. Trata-se do Paris Saint-Germain, que é propriedade de um fundo de investimentos bancado pelo emir do Qatar, o xeque Tamin bin Al Thani.
O time que conseguiu reunir Kylian Mbappé, Lionel Messi e Neymar no mesmo elenco (e que não conseguiu ganhar a Liga dos Campeões da Europa mesmo com investimento pesado em estrelas) tem uma reserva de US$ 335 bilhões (R$ 1,7 trilhão), toda a fortuna do governo qatari.
Dentre as pessoas "comuns", aquelas que não governam um país, a mais rica que investe em futebol é o francês François Pinault, dono de um patrimônio de US$ 48,5 bilhões (R$ 240 bilhões) que inclui o Rennes.
Curiosamente, mesmo tendo um dos proprietários mais ricos do planeta, a equipe rubro-negra jamais foi campeã da Ligue 1, ocupa uma modesta sexta colocação nesta temporada e corre risco de não se classificar para nenhuma competição europeia de 2023/24.
Nice (James Ratcliffe), Mazatlán (Ricardo Salinas) e Fulham (Shahid Khan) são outros clubes que, mesmo estando nas mãos de um dos dez investidores mais rico do futebol mundial, também não podem dizer que estão no primeiro escalão da modalidade.
Dois dos integrantes desse seleto grupo já entraram no futebol brasileiro.
O austríaco Mark Mateschitz, quarto colocado no ranking da Forbes, é dono da Red Bull e consequentemente de todas as equipes administradas pela empresa de energéticos, como o Bragantino —no exterior, há também o Leipzig, o Salzburg e o New York.
Já o Xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan, de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, que aparece na sequência na lista, em quinto, é o dono do dinheiro do Grupo City. O conglomerado, que tem o Manchester City como carro-chefe, assumiu o comando do futebol do Bahia.
Os 10 donos de times de futebol mais ricos do mundo
1 - Príncipe Mohammed bin Salman (Newcastle-ING): US$ 1,4 trilhão
2 - Xeque Tamin bin Al Thani (Paris Saint-Germain-FRA): US$ 335 bilhões
3 - François Pinault (Rennes-FRA): US$ 48,5 bilhões
4 - Mark Mateschitz (Grupo Red Bull): US$ 34,7 bilhões
5 - Xeque Mansour bin Zayed Al Nahyan (Grupo City): US$ 30 bilhões
6 - James Ratcliffe (Nice-FRA): US$ 22,9 bilhões
7 - Andrea Agnelli (Juventus-ITA): US$ 19,1 bilhões
8 - Ricardo Salinas Pliego (Mazatlán-MEX): US$ 13 bilhões
9 - Stanley Kroenke (Arsenal-ING): US$ 12,9 bilhões
10 - Shahid Khan (Fulham-ING): US$ 12,1 bilhões
Fonte: Forbes
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