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Guardiola é o 2º técnico que mais gastou com reforços na história; veja
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Prestes a disputar sua quarta final de Liga dos Campeões da Europa como treinador e em busca do terceiro título continental da carreia, Pep Guardiola teve uma bela ajuda dos dirigentes dos clubes por onde passou para construir sua vitoriosa trajetória nos bancos de reservas.
O comandante do Manchester City, que decide neste sábado a Champions contra a Inter de Milão, em Istambul (Turquia), é o segundo técnico que mais investiu na contratação de jogadores em toda a história do futebol.
Os técnicos que mais gastaram com reforços na história
1 - José Mourinho (POR, hoje na Roma): 1,83 bilhão de euros (R$ 9,6 bi)
2 - Pep Guardiola (ESP, hoje no Manchester City): 1,77 bilhão de euros (R$ 9,3 bi)
3 - Carlo Ancelotti (ITA, hoje no Real Madrid): 1,55 bilhão de euros (R$ 8,1 bi)
4 - Massimiliano Allegri (ITA, hoje na Juventus): 1,32 bilhão de euros (R$ 6,9 bi)
5 - Diego Simeone (ARG, hoje no Atlético de Madri): 1,23 bilhão de euros (R$ 6, 4 bi)
6 - Manuel Pellegrini (CHI, hoje no Betis): 1,19 bilhão de euros (R$ 6,2 bi)
7 - Antonio Conte (ITA, hoje desempregado): 1,16 bilhão de euros (R$ 6,1 bi)
8 - Thomas Tuchel (ALE, hoje no Bayern de Munique): 1,04 bilhão de euros (R$ 5,4 bi)
9 - Arsène Wenger (FRA, hoje desempregado): 973,3 milhões de euros (R$ 5,1 bi)
10 - Jürgen Klopp (ALE, hoje no Liverpool): 951 milhões de euros (R$ 5 bi)
Fonte: Transfermarkt
O que aconteceu?
Segundo o Transfermarkt, site especializado na cobertura do Mercado da Bola, os times que Guardiola treinou (Barcelona, Bayern de Munique e City) gastaram 1,77 bilhão de euros (R$ 9,3 bilhões) em reforços durante sua passagem.
O único técnico que recebeu um investimento maior que Pep foi o português José Mourinho, hoje na Roma, com 1,83 bilhão de euros (R$ 9,6 bilhões).
O jogador mais caro já contratado por Guardiola foi o meia-atacante inglês Jack Grealish, camisa 10 do City, que custou 117,5 milhões de euros (R$ 617,4 milhões).
O investimento feito pelos cartolas permitiu que o técnico catalão conquistasse até hoje 35 títulos, dois deles da Champions (com o Barcelona, em 2009 e 2011).
Adversário de Guardiola na decisão desta temporada, o italiano Simone Inzaghi, da Inter de Milão, sempre teve em mãos orçamentos bem mais modestos. Seu gasto acumulado com reforços é de 278,3 milhões de euros (R$ 1,5 bilhão).
A decisão
A final da Champions 2022/23 certamente terá um fato novo. Afinal, premiará um campeão inédito ou marcará a volta do futebol italiano ao topo da Europa depois de mais de uma década.
O City tenta se tornar apenas o segundo time a levantar pela primeira vez a Orelhuda neste século. O primeiro foi Chelsea, que entrou para a história em 2012 e tratou de repetir o feito nove anos mais tarde.
Curiosamente, na final de 2021, os Blues derrotaram justamente os comandados de Guardiola, que estreavam no jogo mais importante do futebol europeu. Naquela oportunidade, o time do uniforme azul celestre foi derrotado por 1 a 0, gol do alemão Kai Havertz.
A Inter, por sua vez, tem muito mais tradição continental. Os nerazzurri disputarão a final pela sexta vez e buscam o quarto título (ganharam em 1964, 1965 e 2010).
O mais recente deles é também a última vez que a tradicional Itália subiu ao degrau mais alto do pódio da Champions. Depois, a Juventus perdeu para Barcelona, em 2015, e Real Madrid, em 2017.
A decisão desta temporada será a segunda da história do Olímpico Atatürk. O estádio de Istambul foi palco da emblemática vitória nos pênaltis do Liverpool sobre o Milan (após um 3 a 3 no tempo normal), em 2005.
Originalmente, a arena turca havia sido escolhida para receber a final da Champions de 2021, que precisou ser transferida para Portugal devido à pandemia da covid-19. Com isso, seu direito de sediar a partida que consagrará o novo campeão europeu foi adiado por dois anos.
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