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Bernardo, goleador do Napoli e Lucas: os alvos do PSG após saída de astros
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O projeto de levar os maiores craques do futebol mundial ao Paris Saint-Germain chegou ao fim: Lionel Messi e Sergio Ramos já se despediram do clube, Kylian Mbappé decidiu não renovar contrato para além de 2024 e Neymar só não foi vendido ainda por falta de propostas minimamente interessantes.
Mas isso não significa que os parisienses voltarão ao que eram antes de começarem a receber o pesado investimento do governo do Qatar, em 2011. Afinal, o dinheiro árabe continua à disposição dos seus dirigentes e será utilizado no processo de reconstrução da equipe.
O clube já tem três reforços engatilhados (embora ainda não anunciados oficialmente), mas ainda precisa definir quem será seu treinador (o favorito é o alemão Julian Nagelsmann, ex-Bayern de Munique) antes de esboçar voos mais ousados e alvos ambiciosos no Mercado da Bola.
Quem chega?
Não espere do PSG novas contratações do porte de Messi, Neymar e Mbappé. Até porque jogadores desse escalão (técnico e midiático) podem ser contados nos dedos no cenário do futebol internacional.
Os alvos mais conhecidos da equipe francesa para 2023/24 são o centroavante nigeriano Victor Osimhen, artilheiro do Italiano pelo campeão Napoli, o meia-atacante português Bernardo Silva, que acabou de ganhar o Inglês e a Champions com o Manchester City, e o zagueiro/lateral esquerdo Lucas Hernández, do Bayern de Munique.
O PSG também já tem planos B, C e D para o caso de não conseguir reforçar seu setor ofensivo com essas prioridades: Marcus Thuram (Borussia Mönchengladbach), Wilfried Zaha (Crystal Palace) e Randal Kolo Muani (Eintracht Frankfurt).
Nos próximos dias, o clube deve anunciar os três reforços que já contratou, um para cada setor do campo: o zagueiro eslovaco Milan Skriniar (Inter de Milão), o volante uruguaio Manuel Ugarte (Sporting) e o meia-atacante espanhol Marcos Asensio (Real Madrid).
Quem sai?
A grande dúvida do PSG é se Mbappé irá realmente cumprir o último ano do seu contrato, como prometeu em postagem nas redes sociais, ou se será negociado nesta janela para não deixar o clube de "mãos abanando" ao término da temporada.
Caso seu destino seja a transferência, ele irá engrossar uma lista de saídas que já conta com Sergio Ramos e Messi. A dupla de estrelas multicampeãs optou por não renovar contrato com os franceses apesar do interesse expresso pela diretoria em mantê-los.
Outra situação em aberto é a de Neymar. O PSG já não faz mais nenhuma questão de mantê-lo. Só que, para mandar o brasileiro embora, é necessário encontrar um clube disposto a bancar seu salário milionário. Por enquanto, Manchester United e Al-Hilal aparecem como possibilidades de uma negociação. Mas não são mais que isso: meras possibilidades.
Quem volta?
O lado bom da política de contratações desgovernadas conduzida pelo PSG ao longo dos últimos anos é que agora o time pode encontrar algumas peças úteis para o seu elenco olhando para o grupo de jogadores que estavam sobrando e emprestados a outros clubes.
Caso queiram, os parisienses podem resgatar o goleiro Keylor Navas (Nottingham Forest), o zagueiro Abdou Diallo (RB Leipzig), o volante Leandro Paredes (Juventus), os meias Georginio Wijnaldum (Roma) e Julian Draxler (Benfica), além do centroavante Mauro Icardi (Galatasaray).
Dos garotos que estavam cedidos para ganhar experiência, é pouco provável que algum seja integrado ao time principal. O mais provável é que nomes como Kenny Nagera e Ayman Kari (ambos do Lorient) e Djeidi Gassama (Eupen) sejam novamente emprestados ou negociados em definitivo.
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