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Como 'ganância' de Mbappé dificulta transferência para o Real nesta janela
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A ganância de Kylian Mbappé se transformou no maior empecilho para uma transferência do atacante ao Real Madrid nesta janela.
Apesar de ter se recusado a ampliar o vínculo com o Paris Saint-Germain até 2025 e de dar todas as dicas que se mandará da França rumo à capital espanhola assim que seu contrato chegar ao fim, daqui a 12 meses, o atacante não está disposto a abrir mão de "um centavo" que seja para antecipar em um ano essa mudança de ares.
De acordo com diferentes veículos da imprensa europeia, o camisa 7 quer receber integralmente todos os salários e bonificações previstos no seu último ano de acordo com o PSG, permanecendo ou não no clube.
O que já aconteceu?
Até junho de 2024, Mbappé ainda tem a receber do PSG um total de 100 milhões de euros (R$ 528,5 milhões). Esse valor engloba salários, luvas e outros prêmios prometidos pelo clube no momento da sua última renovação.
De acordo com o espanhol "Marca" e o francês "FootMercato", o atacante quer receber essa quantia de forma integral. Esse é o motivo pelo qual tem dito que cumprirá seu contrato normalmente até o fim.
Mas essa não é necessariamente a intenção do craque. Seu desejo é que, caso seja negociado nesta janela, o PSG lhe transfira uma parte polpuda da negociação, equivalente ao que seriam seus ganhos no próximo ano se ficasse no Parc-des-Princes.
Mbappé tem em seu favor a pressão sofrida pelo PSG com o risco de perder seu principal jogador gratuitamente. Caso o francês vá embora ao término do seu contrato, o clube não receberá nada pela saída.
Por isso, segundo o jornal "Le Parisien", a diretoria já decidiu que o atacante só permanecerá em Paris na próxima temporada caso assine um novo contrato. Se isso não acontecer, ele será vendido para "amenizar o prejuízo".
De acordo com o programa de TV "El Chiringuito", o Real está disposto a pagar até 250 milhões de euros (R$ 1,3 bilhão) para ter Mbappé imediatamente. Ainda que tenha de repassar 100 milhões de euros ao jogador para viabilizar o negócio, o PSG ainda ficaria com 150 milhões de euros (R$ 792,6 milhões).
Desmanche em Paris
A atual janela de transferência tem toda pinta de "fim de era" para o PSG. Lionel Messi e Sergio Ramos, dois dos maiores astros que o clube já contratou, não quiseram renovar contrato e foram embora. Mbappé, o atual pilar do time, também pode dar no pé.
Ao contrário do que fazia em tempos anteriores, os franceses não decidiram ir atrás de Erling Haaland, Vinícius Júnior ou outros craques de expressão global para suprir essas saídas.
Os três nomes já contratados, mas ainda não anunciados (o zagueiro eslovaco Milan Skriniar, da Inter de Milão, o volante uruguaio Manuel Ugarte, do Sporting, e o meia-atacante espanhol Marcos Asensio, do Real Madrid) têm um perfil menos estrelar.
Dos nomes mais midiáticos do PSG, o único que é quase certo que permanecerá no clube é Neymar. Mesmo não gozando de simpatia da diretoria, ele será mantido a pedido do técnico Luis Enrique (ainda não anunciado), com quem teve uma parceria de sucesso no Barcelona e que resolveu lhe dar um voto de confiança.
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