Rafael Reis

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Como Messi transformou o 'pior time dos EUA' em um bicho-papão invencível

Qual é o tamanho do impacto que um único jogador pode ter sobre o desempenho de um time de futebol? Caso esse um atenda pelo nome de Lionel Messi, o céu é o limite.

É essa a lição que os Estados Unidos não demoraram para aprender. Em apenas um mês no "soccer", o camisa 10 argentino transformou o Inter Miami trocar o rótulo de "pior equipe do país" pelo de time que ninguém é capaz de derrotar.

Já são oito jogos de invencibilidade, justamente as oito apresentações em que o ex-Barcelona e Paris Saint-Germain vestiu o uniforme rosa, com direito ao primeiro título da história do clube e a ida à final de um outro torneio.

Como eu era antes de você

A temporada 2023 da franquia da Flórida era catastrófica até a chegada de Messi. O Inter Miami somou apenas 18 pontos nas primeiras 22 rodadas da MLS (Major League Soccer), desempenho que o deixou na lanterna da Conferência Leste e com a pior campanha dentre os 29 times que disputam a competição.

Nas dez partidas anteriores à estreia do craque argentino, o clube que tem David Beckham como um dos donos só obteve uma única vitória.

O Inter chegou a emendar seis derrotas consecutivas no começo da temporada e passou mais de 300 minutos sem marcar um mísero golzinho. Para completar, quando o recordista de prêmios de melhor jogador do mundo foi contratado, o clube estava sem técnico, já que havia acabado de demitir o inglês Phil Neville.

Uma reviravolta chamada Messi

O ano que parecia estar indo para o buraco mudou completamente de figura depois do desembarque da maior contratação da curta história do Inter, clube que foi fundado apenas em 2018.

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Com Messi, o time da Flórida se transformou em uma entidade imbatível: ganhou cinco jogos e empatou três. E com um detalhe importante, em todas essas partidas que terminaram com igualdade no placar, despachou o adversário na disputa de pênaltis.

Foi assim, nas cobranças pós-empate, que o Inter bateu o Nashville e conquistou a Copa da Liga norte-americana, título que lhe deu vaga na próxima Concachampions, a Liga dos Campeões da Concacaf. Também foi nos pênaltis que ganhou do Cincinnati, nesta semana, e avançou para a decisão do US Open.

Apesar de só estar há um mês nos EUA, Messi já é o terceiro maior artilheiro da história do time de Miami, com dez gols, menos apenas que seus compatriotas Gonzalo Higuaín (29) e Leonardo Campana (18).

Estreia na MLS

Mesmo já tendo disputado oito partidas pelo Inter Miami, o astro argentino ainda não jogou na MLS, que teve uma espécie de recesso de meio de ano.

A estreia de Messi na principal liga de futebol dos EUA deve acontecer hoje, contra o New York Red Bulls, em Nova Iorque. No entanto, há a possibilidade de o técnico Gerardo Martino deixar seu principal jogador como opção para o segundo tempo para diminuir um pouco seu desgaste físico.

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O camisa 10 tem uma dura missão pela frente na MLS. Serão 11 rodadas para tirar uma diferença de 14 pontos em relação ao nono colocado da Conferência Leste (Chicago Fire) e assim conseguir a classificação para os playoffs decisivos da liga.

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