Rafael Reis

Rafael Reis

Siga nas redes
Reportagem

Time de Champions? Boca tem Cavani, dupla do Manchester United e ex-Leipzig

Sergio Romero, o herói da classificação do Boca Juniors para as semifinais da Copa Libertadores da América, foi goleiro do Manchester United durante seis temporadas.

No gigante inglês, dividiu vestiário com o zagueiro Marcos Rojo, atualmente dono da braçadeira de capitão em La Bombonera, e com o centroavante uruguaio Edinson Cavani, segundo maior artilheiro da história do Paris Saint-Germain.

O adversário do Palmeiras por vaga na decisão do principal torneio interclubes do futebol sul-americano foi moldado nos gramados da Europa.

Experiência internacional

No total, o elenco do Boca conta com nove jogadores que atuaram em algum momento da carreira no Velho Continente.

Cavani, Romero e Rojo são os mais famosos deles. Mas o meia-atacante Ezequiel Ballaude, por exemplo, acabou de ser campeão holandês com o Feyenoord. Além disso, o zagueiro Facundo Roncaglia jogou por times do porte de Valencia, Celta e Fiorentina, o lateral esquerdo Marcelo Saracchi passou pelo RB Leipzig e o centroavante Darío Benedetto participou de mais de 70 partidas pelo Olympique de Marselha.

Esse cenário é bem diferente do vivido pelo Palmeiras. Dos atuais titulares de Abel Ferreira, só os zagueiros Gustavo Gómez (Milan) e Murilo (Lokomotiv Moscou) jogaram na Europa. Afastado por lesão e fora de combate até o fim da temporada, o atacante Dudu seria o terceiro nome dessa lista, já que passou dois anos e meio no Dínamo de Kiev.

Campanha deixa a desejar

Apesar da vasta bagagem internacional dos seus jogadores, o Boca está longe de fazer uma campanha brilhante na Libertadores.

Continua após a publicidade

O time dirigido por Jorge Almirón até passou como líder da sua chave na fase de grupos, mas foi derrotado pelo Deportivo Pereira (a quem o Palmeiras goleou por 4 a 0 no placar agregado das quartas) e teve um empate com o modesto Monagas, da Venezuela.

Depois que chegou aos mata-matas decisivos, o Boca não venceu mais. Foram dois empates com o Nacional (URU), nas oitavas, e mais dois no clássico argentino frente o Racing. Em ambas as ocasiões, conquistou a classificação nos pênaltis.

Por ter campanha inferior à do Palmeiras, o clube de Buenos Aires jogará primeiro em casa e definirá a ida para a decisão no Alianz Parque. Os confrontos de semifinal estão agendados para as semanas dos dias 27 de setembro e 4 de outubro.

Vai dar Brasil?

Com os títulos de Flamengo (2019 e 2022) e Palmeiras (2020 e 2021), a Libertadores vive atualmente a maior hegemonia já construída pelo futebol brasileiro, igualando série de 2010 a 2013. A Argentina também já chegou a emendar quatro títulos consecutivos, entre 1967 e 1970 e de 1972 a 1975.

A terra de Alfredo Di Stéfano, Diego Maradona e Lionel Messi continua sendo a maior vencedora do torneio. São 25 taças levantadas por clubes do país tricampeão mundial, contra 22 dos seus vizinhos que têm mandado nas edições mais recentes.

Continua após a publicidade

Neste ano, a Libertadores continua adotando o modelo de final em jogo único e com sede pré-definida. A decisão está marcada para o dia 4 de novembro e será jogada no estádio do Maracanã, que já foi palco do jogo do título de 2020.

Reportagem

Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

Deixe seu comentário

O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Leia as Regras de Uso do UOL.