Neymar já perdeu 3 anos de carreira por lesões; compare com outros craques
Novamente machucado e provavelmente fora da temporada 2023/24 por causa de rupturas do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo, Neymar já perdeu o equivalente a pelo menos três anos de carreira devido a problemas físicos.
Já considerando o período mínimo estimado de recuperação da sua contusão atual (seis meses), o camisa 10 da seleção brasileira e do Al-Hilal ficou afastado dos gramados e recebendo tratamento médico durante no mínimo 1.087 dias.
E esse número nem está 100% completo. Afinal, o levantamento, feito a partir de dados disponíveis no "Transfermarkt", começa em 2013 e exclui o período em que o meia-atacante defendia o Santos —época em que raramente era desfalque por lesões.
39 lesões em 10 anos
Ainda de acordo com o "Transfermarkt", Neymar teve 39 ocorrências médicas diferentes que o impediram de exercer as atividades normais de um jogador profissional de futebol desde que trocou o Brasil pela Europa.
Até a contusão sofrida na última terça-feira, durante a derrota por 2 a 0 da seleção brasileira para o Uruguai, pelas eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo-2026, seu período máximo de afastamento foi de 130 dias, entre fevereiro e junho deste ano, devido a uma cirurgia no tornozelo.
Só que, desta vez, a contusão é ainda mais grave. As previsões mais conservadoras atestam que o astro pode retornar aos gramados entre o fim de abril e o começo de maio. Mas a literatura médica sobre rupturas de ligamento cruzado aponta que o período de recuperação pode ser bem mais longo, superior a nove meses.
E outros craques?
A inatividade de Neymar por causa de questões físicas é bem maior que a dos outros jogadores do primeiro escalão do futebol mundial que, assim como o brasileiro, já cruzaram a fronteira dos 30 anos.
Cinco anos mais velho que o camisa 10 do Al-Hilal, Lionel Messi é quem mais se aproxima dos números do ex-companheiro de Barcelona e Paris Saint-Germain. O argentino soma 746 dias entregues ao departamento médico, ou seja, pouco mais de dois anos.
Robert Lewandowski (Barcelona), Mohamed Salah (Liverpool) e Antoine Griezmann (Atlético de Madri), por outro lado, ainda não chegaram nem a 200 dias de afastamento ao longo da carreira. São os "inquebráveis" da elite da modalidade.
Tempo perdido com lesões na carreira
Neymar (BRA, 31 anos): 1.087 dias
Lionel Messi (ARG, 36 anos): 746 dias
Karim Benzema (FRA, 35 anos): 534 dias
Luka Modric (CRO, 38 anos): 510 dias
Cristiano Ronaldo (POR, 38 anos): 407 dias
Robert Lewandowski (POL, 35 anos): 192 dias
Mohamed Salah (EGI, 31 anos): 137 dias
Antoine Griezmann (FRA, 32 anos): 108 dias
Fonte: Transfermarkt
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