Boca pode levar 100 mil torcedores ao Rio, e passagens já custam R$ 7,6 mil

Outras opções de voos diretos Buenos Aires-Rio no dia anterior à decisão da Libertadores chegam a custar R$ 7.647 (British Airways), mesmo na classe econômica. Em dias regulares, nenhuma passagem desse tipo costuma romper a barreira dos R$ 5.000.

O torcedor do Boca que não se importar de passar um tempo extra nos saguões de aeroportos esperando por conexões ainda pode economizar um pouquinho e chegar ao Rio gastando R$ 3.900 (Aerolíneas Argentinas e Azul). Nesse cenário, ele terá de ficar durante quatro horas no aguardo em Porto Alegre.

Mas, mesmo esse valor ainda está bem acima do normal. Na sexta-feira seguinte, é possível fazer o mesmo trecho com uma parada (em São Paulo e troca de aeroporto) pagando R$ 1.467 em voo da Latam.

Qual será o tamanho da 'invasão'?

A quantidade de torcedores do Boca que deve viajar ao Rio para acompanhar a final da Libertadores deve ser bem maior que a carga de 20 mil ingressos que foi disponibilizada para o clube argentino.

De acordo com o jornal "Olé", a previsão é que cerca de 100 mil "hinchas" saiam da Argentina rumo ao Brasil na expectativa de verem seu time de coração levantar a taça pela sétima vez e igualar o recorde do Independiente, maior campeão sul-americano de todos os tempos.

Caso esses números se confirmem, o Rio receberá agora um número maior de "hermanos" do que na final da Copa do Mundo-2014. Nove anos atrás, 80 mil torcedores argentinos foram à cidade às vésperas da derrota de Messi e cia. para a Alemanha.

Penta do Brasil?

A partida entre Fluminense e Boca Juniors será a segunda decisão de Libertadores disputada no Maracanã desde que a Conmebol resolveu adotar o modelo de jogo único para definir o campeão continental. Em 2020, o Palmeiras levou a melhor sobre o Santos no estádio carioca.

Caso a taça fique com o "time da casa", esse será o quinto ano consecutivo que um clube brasileiro se consagra como melhor do continente, marca que jamais foi atingida pelo futebol pentacampeão mundial em mais de seis décadas de história da competição.

Apesar do domínio recente, construído graças às conquistas do Flamengo (2019 e 2022) e do Palmeiras (2020 e 2021), o Brasil ainda continua atrás da Argentina no ranking de troféus levantados: 25 a 22. E permanecerá na segunda posição do ranking independentemente do que aconteça no dia 4.