Rafael Reis

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Na cidade natal de Messi, é proibido dar nome do melhor do mundo aos bebês

Lionel Messi, que ontem conquistou pela oitava vez na carreira a Bola de Ouro, prêmio entregue pela revista "France Football" ao melhor jogador do mundo no ano/temporada, espalhou o nome de Rosario pelo planeta.

Mas a cidade argentina de pouco mais de 1 milhão de habitantes não quer que o nome do seu cidadão mais famoso se torne tão comum assim.... pelo menos, não nas suas ruas, escolas e estabelecimentos comerciais.

Desde 2014, os cartórios de Rosario têm uma orientação expressa para não permitir que fãs do craque que marcou época com a camisa do Barcelona e hoje defende o Inter Miami registrem seus filhos como Messi. Batizar crianças como Lionel continua permitido, mas utilizar o sobrenome do astro como primeiro nome não pode.

Messi da Patagônia

A lei na qual os cartórios da cidade natal de Messi se basearam para essa decisão não é nova. De acordo com a legislação argentina, é proibido dar um sobrenome como nome próprio de uma criança.

No entanto, apesar dessa suposta restrição, nove anos atrás, um habitante da região da Patagônia (onde fica Bariloche, por exemplo) conseguiu uma autorização judicial para registrar seu filho como Messi Daniel Varela.

Foi só depois desse caso que as autoridades de Rosario foram a público esclarecer que não permitiriam homenagens semelhantes na cidade natal do craque.

Ligação com a cidade

Apesar de ter saído de Rosario quando tinha 13 anos para ingressar nas categorias de base do Barcelona, Messi ainda se mantém bem conectado à cidade.

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Afinal, além dos seus parentes consanguíneos mais próximos, a família de sua esposa, Antonella Roccuzzo, também é de lá. Por isso, é bem comum que eles aproveitem os momentos de férias para passar alguns dias "em casa".

Falando em casa, aliás, Messi desembolsou algo em torno de US$ 4 milhões (R$ 20 milhões) para construir sua mansão na cidade. Apelidada de "A Fortaleza", a casa possui duas dezenas de quartos, academia e vaga para 15 carros na garagem.

'Rei' dos prêmios

Com a conquista de ontem, Messi já tem três Bolas de Ouro a mais do que o segundo maior vencedor da história do prêmio: o português Cristiano Ronaldo, que ganhou em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017.

O argentino também é o número um das eleições de melhor jogador do mundo organizadas anualmente pela Fifa. O camisa 10 do Inter Miami já conta com sete troféus desse tipo nas prateleiras da sua casa e é o atual campeão do "The Best".

Devido à eliminação do seu time ainda na temporada regular da MLS (Major League Soccer), Messi só tem mais dois jogos oficiais para disputar antes das férias de fim de ano: os confrontos contra Uruguai e Brasil, pela seleção, válidos pelas eliminatórias da Copa do Mundo-2026.

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