Quem é o goleiro espanhol que largou o futebol para fazer filmes pornôs?
Até o fim da temporada passada, Miguel Guerrero era só mais um de tantos jogadores profissionais de futebol que sonhavam com o estrelato, mas tinham de se contentar com a rotina de um trabalhador comum da bola em campeonatos de pouco apelo com público.
Revelado nas categorias de base do Sevilla, o goleiro espanhol construiu toda sua carreira em times da terceira e quarta divisão do seu país natal. Em junho, com o fim do contrato com o Vélez CF, ele resolveu anunciar uma aposentadoria precoce dos gramados.
Aos 29 anos, Guerrero decidiu que gostaria de trilhar o caminho de uma subcelebridade. Primeiro, participou de um conhecido reality show de pegação da TV espanhola, o "Ilha da Sedução" (já exibido no Brasil pelo SBT) para ficar mais conhecido e ganhar seguidores nas redes sociais.
Na sequência, criou um perfil no "OnlyFans" para começar a vender conteúdo erótico. E, no mês passado, lançou seu primeiro filme pornográfico, que é comercializado diretamente por ele nos seus canais digitais.
"Foi uma decisão tomada principalmente por razões econômicas, mas também por motivação pessoal", explicou o ex-goleiro, em entrevista à rádio colombiana W.
Apesar de se declarar heterossexual, Guerrero afirmou que sabe que a maior parte do seu público é composta por homens gays, que têm "mente aberta" e não vê problema em fazer tudo que for possível para agradá-los.
"Esse é um negócio no qual é possível ganhar muito dinheiro. Já me propuseram as maiores atrocidades. Mas, tranquilo, estou aberto para receber qualquer oferta. Aceitar ou não, depende do acordo e de até onde a pessoa quer chegar. Por exemplo, se eu me vestiria de Barbie? Bem, seria uma questão de conversarmos direitinho e estabelecer um cachê", completou o espanhol.
Outros casos
Miguel Guerrero não é o primeiro jogador a abandonar os gramados para se dedicar ao mundo do entretenimento adulto. Essa mudança de carreira já atingiu outros profissionais do futebol, especialmente na versão feminina da modalidade.
O caso mais conhecido é o da inglesa Madelene Wright. Demitida do Charlton em 2020 depois de ter sido flagrada bebendo champanhe ao lado de amigos enquanto dirigia uma Range Rover, a atacante abriu uma conta no OnlyFans e faturou 500 mil libras (R$ 3 milhões) no primeiro ano de atuação nesse mercado.
Ela ficou afastada dos gramados durante três anos. Em setembro, assinou com o Leyton Orient, da sétima divisão inglesa, e retornou ao futebol. Mas não abandonou a carreira de modelo e agora se divide entre os dois trabalhos.
Recentemente, a zagueira norte-americana Deyaris Arai Pérez seguiu os mesmos passos de Wright e também deixou o esporte em segundo plano para começar a vender conteúdo sensual e erótico.
No caso da ex-defensora dos mexicanos Puebla e León, a migração para a nova profissão se deu por conta das dificuldades de encontrar uma nova equipe para dar sequência à carreira -ela ficou mais de um ano desempregada até anunciar a entrada no OnlyFans.
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