Rafael Reis

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Última vez? Como Messi ainda pode jogar no Brasil após clássico de terça

O clássico entre Brasil e Argentina, terça-feira, no Maracanã, válido pela sexta rodada das eliminatórias sul-americanas da Copa do Mundo-2026, tem sido vendido como a provável última aparição de Lionel Messi nos gramados do país pentacampeão mundial.

Mas, apesar de o camisa 10 hermano já ter 36 anos e nitidamente ter entrado na fase final da carreira, é cedo para cravar que o jogo desta semana será mesmo sua despedida do solo brasileiro.

Ainda que não exista nenhum compromisso oficial marcado no calendário para os próximos anos, o craque do Inter Miami ainda pode sim retornar ao Brasil. E o "Blog do Rafael Reis" mostra abaixo quais são as melhores chances de isso acontecer.

Próxima visita

A melhor chance de Messi dar as caras novamente no Brasil depois do clássico da próxima semana é ele cumprir sua promessa de retornar ao Newell's Old Boys, clube argentino onde iniciou a carreira, antes da aposentadoria.

De acordo com o jornal catalão "El Nacional", o craque permanecerá em Miami até o fim do seu contrato (dezembro de 2025) e depois retornará ao seu país-natal para defender durante pelo menos uma temporada seu primeiro time de coração.

Aí, dependendo das classificações do Newell's, Messi poderá ter a oportunidade de jogar a Libertadores ou a Copa Sul-Americana, competições em que o cruzamento com algum clube brasileiro (e uma visita ao país) é bem possível.

Também não dá para descartar que Brasil e Argentina disputem nos próximos anos algum amistoso no território brasileiro. Mas essa possibilidade é remota, já que ambas as seleções costumam levar para Europa ou Ásia seus jogos que não são válidos por nenhum torneio.

Histórico no Brasil

Foi no Brasil que o recordista de prêmios de melhor jogador do mundo viveu uma das maiores alegrias e provavelmente também a maior decepção da sua carreira.

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Em 2014, quando todos já falavam que só faltava uma Copa para sua consagração definitiva, Messi conseguiu conduzir a Argentina até a final do Mundial. Mas, mesmo com o Rio de Janeiro completamente invadido pela torcida albiceleste, acabou sendo derrotado na final pela Alemanha e precisou adiar em oito anos o sonho de levantar a mais cobiçada das taças.

Ness meio tempo, o camisa 10 veio ao país disputar duas edições da Copa América. Na primeira, em 2019, terminou na terceira colocação, teve uma das raras expulsões da sua carreira e insinuou que a competição estava armada para que os anfitriões ficassem com o título.

Dois anos depois, conseguiu a "vingança" com que tanto sonhava. Derrotou o Brasil em uma final jogada no Maracanã, saiu da competição como artilheiro, enfim foi campeão pela seleção principal da Argentina e encerrou um jejum de títulos do seu país que já durava quase 30 anos.

Risco de não ir à Copa?

Apesar da sequência de três tropeços consecutivos (empate com a Venezuela e derrotas para Uruguai e Colômbia), o Brasil ainda está dentro da zona de classificação para a Copa-2026. A equipe canarinho ocupa a quinta colocação das eliminatórias, com sete pontos conquistados, três a mais que Equador, Paraguai e Chile, que aparecem logo na sequência.

Com a ampliação no número de participantes do Mundial, a América do Sul tem agora direito a seis vagas diretas para o torneio. O sétimo colocado do qualificatório ainda participará de uma repescagem global contra adversários de outros continentes.

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A próxima Copa, que será organizada em conjunto por Canadá, Estados Unidos e México, será a primeira da história com a participação de 48 seleções. Entre a França-1998 e o Qatar-2022, a competição teve o mesmo formato de disputa, com a presença de 32 equipes.

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