7 caras novas que podem ajudar a seleção a sair da crise em 2024
A seleção brasileira está em crise. Pela primeira vez nos últimos 60 anos, encerrou uma temporada com mais derrotas (cinco) do que vitórias (três). Além disso, só está dentro da zona de classificação para a próxima Copa do Mundo (ocupa a sexta colocação nas eliminatórias sul-americanas) por conta do aumento no número de participantes da competição.
A sensação é de terra arrasada na seleção mais vitoriosa da história do futebol. Mas também há boas notícias, e uma delas é que o país tem sim material humano de qualidade para reconstruir seu time e retomar o caminho do sucesso.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete caras novas, jogadores que não fizeram parte da última convocação e ainda não estrearam ou pouco jogaram com a camisa canarinho, que podem ajudar o Brasil a sair dessa incômoda situação.
SAVINHO
Meia-atacante, 19 anos, Girona (ESP)
É o líder técnico do surpreendente primeiro colocado do Campeonato Espanhol. Revelado pelo Atlético-MG e contratado pelo Grupo City assim que completou 18 anos, já soma cinco gols e quatro assistências nesta temporada pelo Girona. Muito bom no um contra um, é um driblador nato e, por conta da pouca idade e da pequena rodagem na Europa, ainda pode evoluir demais. Já está na mira do Barcelona e do Manchester City, time principal do conglomerado dono dos seus direitos.
EVANILSON
Atacante, 24 anos, Porto (POR)
Vice-artilheiro da Liga dos Campeões, já marcou quatro gols na principal competição interclubes do futebol mundial nesta temporada e tem se destacado mesmo em um ano em que o Porto não tem correspondido totalmente às expectativas. O ex-Fluminense é uma opção de homem de área, centroavante de verdade, um tipo de jogador que anda um tanto quanto escasso na seleção.
YAN COUTO
Lateral direito, 21 anos, Girona (ESP)
Apesar de ter participado de duas rodadas das eliminatórias (Venezuela e Uruguai), o destaque da sensação Girona foi ignorado por Fernando Diniz na última Data Fifa e continua sendo uma cara nova com potencial para ajudar a seleção. Pesa em favor de Yan Couto o fato de ser um jovem talentoso que atua em uma das posições mais carentes de opções viáveis do Brasil, a lateral direita.
VITOR ROQUE
Atacante, 18 anos, Athletico-PR
Assim como Yan Couto, também já estreou pela seleção principal. Vitor Roque provavelmente estaria nas últimas convocações do Brasil se não estivesse machucado. O jogador do Athletico-PR é um camisa 9 moderno, que se destaca mais pela movimentação do que pela presença de área. Também é um daqueles nomes certos no ciclo canarinho para a Copa do Mundo-2026, principalmente se der certo no Barcelona, para onde se transferirá no próximo ano.
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Zagueiro, 19 anos, São Paulo
Por ter somente um ano e alguns poucos meses de carreira como profissional e experiência apenas no futebol brasileiro, ainda precisa ser um pouco mais testado antes de efetivamente brigar por um lugar na equipe canarinho. Mas Beraldo tem potencial de sobra. E o Liverpool, clube favorito para tirá-lo do São Paulo, sabe muito bem disso.
JOÃO GOMES
Meia, 22 anos, Wolverhampton (ING)
O jogador revelado pelo Flamengo já esteve em uma convocação da seleção no começo do ano, mas não foi aproveitado. João Gomes teve uma rápida adaptação ao futebol inglês e hoje já é uma peça essencial no meio-campo do Wolverhampton. O fator que pesa contra sua convocação é atuar em uma das posições mais concorridas da equipe pentacampeã mundial, a mesma onde jogam Casemiro, André, Bruno Guimarães e Douglas Luiz.
MURILLO
Zagueiro, 21 anos, Nottingham Forest (ING)
Não é todo dia que vemos um zagueiro brasileiro se sobressaindo no futebol inglês. Mais difícil ainda é quando esse defensor teve pouca rodagem no seu país de origem e precisa se virar em um time pequeno na Europa. Por tudo isso, o começo do ex-Corinthians na Premier League impressiona. Titular absoluto do Nottingham Forest desde que estreou pelo clube, Murillo conseguiu pular alguns degraus na escada rumo à seleção.
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