Janela movimenta R$ 3,8 bi; Flamengo é o 7º clube que mais gastou no mundo
Já entrando em sua reta final, pelo menos nos principais campeonatos nacionais compradores de jogadores do planeta, a janela de transferências de início de 2024 não conseguiu embalar e movimentou "apenas" 700 milhões de euros (R$ 3,8 bilhões).
O valor inclui compras e empréstimos de atletas que acabaram de ser fechados e também pagamento de obrigações contratuais de transações definitivas seladas já há algum tempo, ao longo do ano passado.
Por enquanto, apenas um negócio chegou à marca de 40 milhões de euros (R$ 215,2 milhões): a saída de Vitor Roque do Athletico-PR para jogar no Barcelona. Em janeiro passado, houve quatro transferências nesse patamar ou com ainda mais dinheiro envolvido.
Fla é o 7º maior comprador
Com um mercado brasileiro proporcionalmente bem mais aquecido do que o do exterior, o Flamengo conseguiu ingressar no top 10 dos clubes que mais investiram na chegada de novos jogadores nesta janela.
O clube mais rico do Brasil gastou até o momento 22,5 milhões de euros (R$ 120,8 milhões) nas contratações dos uruguaios Matías Viña e Nicolás de la Cruz, o sétimo maior investimento do planeta em 2024.
Somente Barcelona, Lyon, Zenit São Petersburgo, Tottenham, RB Leipzig e Al-Hilal utilizaram até o momento um orçamento para reforços maior que o rubro-negro. Entre os brasileiros, o segundo time que mais gastou é o Palmeiras, 12º no ranking mundial.
Os 10 reforços mais caros de 2023/24
1 - Vitor Roque (A, BRA, Barcelona): 40 milhões de euros
2 - Radu Dragusin (Z, ROM, Tottenham): 25 milhões de euros
3 - Eljif Elmas (MA, MAC, RB Leipzig): 24 milhões de euros
4 - Renan Lodi (LE, BRA, Al-Hilal): 23 milhões de euros
5 - Lucas Beraldo (Z, BRA, Paris Saint-Germain): 20 milhões de euros
6 - Cryil Ngonge (MA, BEL, Napoli): 18 milhões de euros
Marcos Leonardo (A, BRA, Benfica): 18 milhões de euros
8 - Malick Fofana (MA, BEL, Lyon): 17 milhões de euros
9 - Artur (MA, BRA, Zenit São Petersburgo): 15 milhões de euros
10 - Nicolás de la Cruz (M, URU, Flamengo): 14,5 milhões de euros
Os 10 brasileiros mais caros
1 - Vitor Roque (A, Barcelona): 40 milhões de euros
2 - Renan Lodi (LE, Al-Hilal): 23 milhões de euros
3 - Lucas Beraldo (Z, Paris Saint-Germain): 20 milhões de euros
4 - Marcos Leonardo (A, Benfica): 18 milhões de euros
5 - Artur (MA, Zenit São Petersburgo): 15 milhões de euros
6 - Kevin (MA, Shakhtar Donetsk): 12 milhões de euros
7 - Pedro (MA, Zenit São Petersburgo): 9 milhões de euros
8 - João Victor (Z, Vasco): 6 milhões de euros
9 - Gustavo Scarpa (M, Atlético-MG): 5 milhões de euros
Nino (Z, Zenit São Petersburgo): 5 milhões de euros
Os 10 clubes que mais gastaram
1 - Barcelona (ESP): 40 milhões de euros
2 - Lyon (FRA): 35,8 milhões de euros
3 - Zenit São Petersburgo (RUS): 29,9 milhões de euros
4 - Tottenham (ING): 25 milhões de euros
5 - RB Leipzig (ALE): 24 milhões de euros
6 - Al-Hilal (ARA): 23 milhões de euros
7 - Flamengo (BRA): 22,5 milhões de euros
8 - Napoli (ITA): 21 milhões de euros
9 - Paris Saint-Germain (FRA): 20 milhões de euros
10 - Benfica (POR): 18 milhões de euros
Fonte: Transfermarkt
Janela de transferências
A janela de transferências está aberta nos seis maiores mercados consumidores do planeta. Inglaterra, Alemanha, Espanha, Itália e França permitirão o registro de novos jogadores até 1º de fevereiro. Já na Arábia Saudita, as transações precisam ser encerradas no máximo dois dias antes (30 de janeiro).
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Quero receberPara este ano, a CBF resolveu encurtar o período de inscrição de atletas no primeiro semestre, que tradicionalmente ia até o começo do Brasileirão. Por aqui, a janela abriu no último dia 11 e será fechada em 7 de março.
Internacionalmente falando, a janela de janeiro costuma movimentar valores bem inferiores aos de junho/julho/agosto. Isso acontece porque, com a temporada em andamento, os principais clubes do mundo utilizam esse período de começo de ano para fazer apenas contratações pontuais, não para reformular elenco.
Em 2023, o Mercado da Bola de janeiro fez girar um total de 1,6 bilhão de euros (R$ 8,6 bilhões), segunda maior marca da história para o período. O recorde pertence à janela de início de 2018, que teve 1,7 bilhão de euros (R$ 9,1 bilhões) em negócios.
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