Rafael Reis

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7 jogadores que, tal como Daniel Alves, foram condenados por crimes sexuais

Condenado a quatro anos e seis meses de prisão pela Justiça espanhola pelo estupro de uma mulher de 24 anos em Barcelona, o ex-lateral direito brasileiro Daniel Alves não é o primeiro jogador de futebol a ser considerado culpado por um crime sexual.

Outros atletas, alguns que chegaram até a disputar a Copa do Mundo, já receberam o veredicto de culpado de um juiz por infrações como pedofilia, abuso e assédio sexual, importunação e estupro.

O "Blog do Rafael Reis" relembra abaixo casos que tiveram desfecho semelhante ao de Daniel Alves, com jogadores sendo condenados pela Justiça -alguns foram parar atrás das grades, enquanto outros nunca perderam a liberdade apesar das penas decretadas.

ROBINHO

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Imagem: Getty Images

O ex-jogador de Santos, Real Madrid, Manchester City e da seleção não pode deixar o país sob risco de ser preso e extraditado para a Itália, onde o atacante tem uma condenação de nove anos de reclusão por participação de um estupro coletivo de uma jovem de 22 anos. O crime aconteceu em 2013, época em que Robinho defendia o Milan. De acordo com a condenação da Justiça italiana, o atacante e outros cinco homens tiveram relações sexuais sem consentimento com uma mulher alcoolizada dentro de uma boate. A defesa de Robinho já esgotou todas as tentativas de recurso, e a pena ainda só não foi executada porque o jogador agora vive no Brasil.

CRISTOPH METZELDER

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Imagem: Denis Doyle/Getty Images

O ex-zagueiro do Real Madrid e veterano dos Mundiais de 2002 e 2006 com a seleção alemã foi condenado a dez meses de prisão em liberdade condicional em abril de 2021 pela posse e envio de material pornográfico de conteúdo pedófilo. Segundo a imprensa germânica, o ex-defensor possuía em seu celular apreendido 297 arquivos com fotos e vídeos de crianças e adolescentes nus ou praticando atos sexuais. Durante o julgamento, Metzelder pediu desculpas pelo comportamento, admitiu que possuía material desse tipo e que enviou parte desse arquivo para três mulheres com quem conversava por WhatsApp.

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CUCA

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Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

Na época em que ainda era um jogador em começo da carreira, o hoje técnico vencedor de uma Libertadores e dois Brasileiros foi condenado à prisão na Suíça por ter relações sexuais com uma garota de 13 anos (o equivalente a estupro de vulnerável) durante uma excursão do Grêmio ao país. Outros três dos seus companheiros de time na época (1987) também foram considerados culpados do crime pela Justiça, mas nenhum deles jamais cumpriu a pena porque jamais retornou ao país. No começo deste ano, após Cuca pedir que seu processo fosse reaberto, o Tribunal de Berna anulou a condenação do treinador por considerar que ele foi a julgamento sem representação legal.

ADAM JOHNSON

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Imagem: Shaun Botterill/Getty Images

O meia, que disputou 12 partidas pela seleção inglesa e defendeu por duas temporadas o Manchester City, ficou preso durante três anos por abuso sexual de menor. O jogador foi condenado a seis anos de prisão por ter praticado sexo virtual e ter um relacionamento físico com uma garota de 15 anos que havia recebido como presente uma camisa autografada do Sunderland, clube que defendia na época. No julgamento, Johnson admitiu ter aliciado e beijado a adolescente. Em 2019, o meia foi liberado para cumprir o restante da pena em liberdade. Ele até tentou retomar a carreira, mas nenhum time quis contratá-lo.

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CHED EVANS

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Imagem: Reuters

Ao contrário de Adam Johnson, o atacante galês revelado no Manchester United conseguiu reconstruir a carreira depois de passar pela cadeia por causa de um crime sexual. O hoje jogador do Preston North End, da segunda divisão inglesa, ficou dois anos detido (entre 2012 e 2014), condenado por estupro. Evans sempre alegou que a relação sexual que o levou para prisão havia sido consensual, mas o tribunal disse que a garota de 19 anos com quem ele se envolveu estava embriagada demais para ter ciência dos seus atos. Em 2016, seu caso foi julgado mais uma vez, e ele acabou absolvido. Só depois de ficar com ficha limpa, conseguiu um novo emprego no futebol.

JONATHAN FABBRO

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Imagem: Divulgação CARP

Conhecido aqui no Brasil por ter sido casado com a modelo Larissa Riquelme, que ganhou fama internacional durante a Copa do Mundo-2010, e também por ter tido uma rápida passagem pelo Atlético-MG, o ex-meia-atacante argentino de Boca Juniors e River Plate foi condenado em 2019 a 14 anos de prisão por abusar sexualmente da sobrinha da sua companheira no período em que ela tinha entre seis e 11 anos. Fabbro foi preso no Paraguai, onde residia na época, e depois acabou extraditado para a Argentina.

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SANTI MINA

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Imagem: Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images

Atacante com passagem por todas as seleções espanholas de base e ex-jogador de Valencia e Celta, Mina foi condenado em 2022 por abuso sexual cometido contra uma jovem em uma discoteca cinco anos antes. Mesmo considerado culpado, o jogador conseguiu uma liberação da Justiça para sair da Espanha e jogar na Arábia Saudita (Al-Shabab). Mas, depois que retornou do Oriente Médio, no começo desta temporada, teve seu contrato rescindido pelo Celta e não encontrou mais clube interessado em contratá-lo.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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