Rafael Reis

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Alvo no Brasil, Di María ganha quase o dobro que maior salário do país

Protagonista de rumores de uma possível transferência para Grêmio ou São Paulo neste ano, Ángel di María não cabe no orçamento de nenhum clube brasileiro... A menos que aceite reduzir consideravelmente seu faturamento.

O meia de 36 anos, que já defendeu as cores de Real Madrid, Manchester United, Paris Saint-Germain e Juventus, além de ter ajudado a Argentina a ganhar a última Copa do Mundo, tem hoje o maior salário do futebol português e ganha praticamente o dobro do jogador mais bem remunerado em atividade no Brasil.

Segundo o site "Capology", especialista nas folhas de pagamento do futebol mundial, Di María recebe no Benfica um total de 9,6 milhões de euros (R$ 52,1 milhões) por temporada. Aqui no país pentacampeão mundial, ninguém supera os R$ 27,3 milhões anuais do palmeirense Dudu.

Já pode assinar

Com contrato válido até o fim da temporada (30 de junho, para ser mais preciso), o veterano argentino já pode assinar um vínculo inicial para se transferir para uma outra equipe no segundo semestre sem pagamento de nenhum tipo de indenização ao Benfica.

Di María está em Lisboa desde julho e já soma 14 gols e oito assistências em 34 partidas pelo clube encarnado. Mesmo com a idade elevada, ele continua sendo titular absoluto e uma das principais peças do elenco comandado pelo técnico alemão Roger Schmidt.

Além de São Paulo e Grêmio, o Rosario Central também tem planos de trazer o meia de volta à América do Sul ainda neste ano. Apesar de ter um potencial financeiro bem reduzido na comparação com os brasileiros, o clube argentino tem a vantagem de ter sido a primeira casa do jogador e de o ter até hoje como torcedor.

Pessimismo são-paulino

Apesar de admitir que um jogador do nível de Di María sempre interessa ao São Paulo, o presidente Julio Casares ressaltou que não existe nenhuma negociação em andamento com o argentino e que, pelo menos por enquanto, contratá-lo está fora dos planos.

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"Não há nada [chegada de reforço] previsto. Muitos duvidavam. O Calleri, o Rafinha, o Arboleda, todos foram grandes contratações. O Di Maria apareceu. Quem não gostaria de ter um jogador como ele? Mas não existe nada. Agora, o futebol é dinâmico. Um dia é diferente do outro", disse o dirigente, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo.

Risco de eliminação

Apesar de já ter conquistado um título em 2024 (a Supercopa do Brasil, vencida sobre o rival Palmeiras), o São Paulo vive um começo de temporada bem mais conturbado do que o seu torcedor esperava.

O time dirigido por Thiago Carpini não venceu nas últimas quatro rodadas do Campeonato Paulista (derrotas para Ponte Preta e Santos e empates contra Red Bull Bragantino e Guarani) e ainda corre risco de não avançar para a fase decisiva da competição.

Por enquanto, o São Paulo está no limite da zona de classificação para as quartas de final: ainda é o vice-líder do Grupo D, com 15 pontos, mas só porque supera o São Bernardo nos critérios de desempate.

A situação só não é ainda mais delicada porque a equipe tricolor tem um jogo a mais por disputar. Essa diferença na tabela será paga quarta-feira, contra a Inter de Limeira, fora de casa. No domingo, é a vez de mais um clássico contra o Palmeiras.

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