Estrelas são coisa do passado: além de Oscar, quem ainda joga na China?
Os tempos em que nomes do porte de Carlos Tevez, Javier Mascherano, Ezequiel Lavezzi, Didier Drogba, Nicolas Anelka, Paulinho, Robinho, Renato Augusto e Marouane Fellaini disputavam o Campeonato Chinês ficaram no passado.
Com um rígido teto salarial de 3 milhões de euros (16,1 milhões) anuais para estrangeiros, a Superliga do gigante asiático já não consegue atrair tantos jogadores que passaram por grandes clubes da Europa e construíram fama global.
A temporada 2024 da primeira divisão da China começa amanhã com o brasileiro Oscar, em seu ano de despedida do Shanghai Port, sendo uma espécie de estrela solitária da competição. Mas, além do ex-meia do Chelsea e da seleção, quem ainda joga lá no segundo país mais populoso do planeta?
Brasileiros ainda são maioria
Apesar da limitação salarial imposta pelo governo, o número de brasileiros em atividade no país continua alto. Neste ano, a colônia verde e amarela na competição conta com 28 jogadores (dois deles são naturalizados chineses) e é a maior entre os estrangeiros.
A diferença é que, ao contrário de um passado recente em atletas com passagem pela seleção eram frequentemente contratados, a maior parte dos compatriotas de Neymar e Vinícius Júnior que hoje atuam na China é praticamente desconhecida na sua terra de origem.
Mas há exceções. No Shanghai Port, atual campeão nacional e time mais rico da Superliga, Oscar tem a companhia do volante Matheus Jussa (ex-Cruzeiro e Fortaleza), do meia Léo Cittadini (ex-Santos e Athletico-PR) e do atacante Gustagol (ex-Corinthians e Internacional).
O zagueiro Iago Maidana (ex-Sport e Atlético-MG) e os atacantes Alan (ex-Fluminense) e Elkeson (ex-Botafogo) são outros jogadores com história mais expressiva no futebol brasileiro que hoje estão na China.
E os outros estrangeiros?
Mesmo entre os atletas de outras nacionalidades, não há ninguém ainda em atividade que tenha construído uma carreira tão expressiva quanto a de Oscar.
O lateral direito português Wilson Manafá, que chegou a abrir negociação com o Botafogo recentemente, antes de assinar com o Shanghai Shenhua, é um raro reforço que passou pela elite da Europa -jogou no Sporting e no Porto.
Outros nomes de relativo sucesso são o meia-atacante argentino Matías Vargas (Shanghai Port), que disputou duas partidas pela seleção de Messi lá no começo da carreira, e o georgiano Valeri Qazaishvili (Shandong Taishan), que atuou na Holanda.
Brasileiros na Superliga chinesa
SHANDONG TAISHAN (5): Cryzan, Jadson, Fernandinho, Matheus Pato e Zeca
CHENGDU RONGCHENG (4): Andrigo, Elkeson*, Felipe Silva e Rômulo
SHANGHAI PORT (4): Gustagol, Léo Cittadini, Matheus Jussa e Oscar
CHANGCHUN YATAI (2): Guilherme e Serginho
HENAN FC (2): Bruno Nazário e Iago Maidana
QINGDAO WEST COAST (2): Alan* e Eduardo Henrique
WUHAN THREE TOWNS (2): Darlan e Pedro Henrique
ZHEJIANG (2): Leonardo e Lucas Possignolo
CANGZHOU MIGHTY LIONS (1): Héber
MEIZHOU HAKKA (1): Rodrigo Henrique
QINGDAO HAINIU (1): Diego Lopes
SHANGHAI SHENHUA (1): André Luís
SHENZHEN PENG CITY (1): Thiago Andrade
*Nascidos no Brasil, mas naturalizados chineses
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