7 astros que, assim como Gabigol, foram suspensos após exames antidoping
Um dos maiores ídolos da história recente do Flamengo, Gabriel Barbosa está proibido de jogar futebol profissionalmente até abril de 2025. O atacante foi suspenso na última segunda-feira por tentativa de fraude em um exame antidoping realizado durante um teste surpresa na véspera da final do Campeonato Carioca do ano passado.
Apesar de serem mais comuns em outros esportes, punições por infrações às regras antidopagem, como a cometida por Gabigol, também acontecem no futebol e já atingiram alguns dos grandes nomes da modalidade.
O "Blog do Rafael Reis" apresenta abaixo sete jogadores internacionalmente conhecidos que, em algum momento da carreira, chegaram a ser suspensos por não cumprirem o regulamento que proíbe o uso de drogas sociais e substâncias que melhorem o desempenho esportivo.
DIEGO MARADONA
Dependente químico, passou boa parte da vida lutando contra o vício em drogas. Maradona foi pego no doping três vezes. Em 1991, testou positivo para cocaína em teste realizado após uma partida do Napoli, ficou 15 meses afastado do futebol e chegou até a ser condenado à prisão na Itália. Mais tarde, durante a Copa do Mundo-1994, seu teste apontou o uso de efedrina. O episódio marcou o fim da sua carreira na competição de futebol mais importante do planeta e lhe rendeu um novo gancho de um ano e três meses. Já em 1997, quando defendia as cores do Boca Juniors, ganhou mais uma suspensão (de três meses) pela reincidência em testes com efedrina.
ROMÁRIO
Já no finalzinho da carreira, quando acumulava os cargos de atacante e técnico do Vasco, o Baixinho levou uma suspensão de 120 dias pelo uso de finasterida, substância dopante presente em remédios contra calvície. Apesar de não ter contestado o resultado do exame e até ter admitido fazer uso desse tipo de medicação, Romário conseguiu posteriormente uma decisão favorável do STJD, acabou absolvido por falta de informação médica e pôde voltar aos gramados um mês antes do fim da suspensão.
PAUL POGBA
Um dos meio-campistas mais talentosos da sua geração, o campeão mundial de 2018 com a seleção francesa cumpre atualmente uma suspensão de quatro anos por ter testado positivo para testosterona. O teste que "pegou" o camisa 10 da Juventus foi realizado no comecinho desta temporada europeia, em agosto. Pogba ainda aguarda o resultado da sua apelação na CAS (Corte Arbitral do Esporte). Caso não reverta (ou reduza) sua condenação, é bem possível que ele nem retorne mais ao futebol profissional.
PEP GUARDIOLA
Quando jogador, o hoje técnico mais badalado do futebol mundial na atualidade ficou quatro meses afastado das suas atividades porque testou positivo para nandrolona. O teste positivo aconteceu em 2001, quando Guardiola era volante do Brescia e disputava o Campeonato Italiano. Revoltado com o resultado do exame, o espanhol passou seis anos lutando na Justiça para provar sua inocência. Foi só em 2007, quando já havia pendurado as chuteiras e iniciado a carreira de treinador, que ele conseguiu ser absolvido pela CAS e "limpou" sua história.
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O folclórico goleiro da seleção da Colômbia na Copa do Mundo-1990 chegou a ser preso na primeira metade da década de 1990 por suspeitas de conexão com o tráfico de drogas (era amigo pessoal do traficante Pablo Escobar). Já na reta final da carreira, depois de ser pego em dois exames antidoping por uso de cocaína (2002 e 2004), Higuita admitiu que era usuário de drogas de longa data. Após o fim da suspensão, mesmo já tendo virado um "quarentão", decidiu retomar a carreira. O goleiro só se aposentou em 2009, aos 43 anos.
PAOLO GUERRERO
O centroavante peruano só conseguiu disputar a Copa do Mundo-2018 porque conseguiu um efeito suspensivo da pena de 14 meses recebida por ter testado positivo para um metabólito de cocaína em exame realizado depois de um jogo das eliminatórias sul-americanas. A alegação de Guerrero é que não houve má-fé na situação e que ele apenas tomou um chá que, por algum motivo, estava contaminado. No total, o atacante precisou cumprir "apenas" oito meses da suspensão que havia sido imposta sobre ele.
ADRIAN MUTU
Maior artilheiro da história da seleção da Romênia, o atacante era uma das principais apostas do Chelsea logo que ele se transformou em um dos "novos ricos" do futebol europeu. Mas, no começo da temporada 2004/05, o jogador foi suspenso por sete meses após um teste positivo para cocaína. Por conta da irregularidade, o clube inglês conseguiu rescindir na Justiça o contrato de Mutu e ainda recebeu uma indenização de US$ 20 milhões (R$ 108 milhões) do atacante por danos causados. Mais tarde, em 2010, quando jogava na Fiorentina, o romeno foi pego novamente no antidoping, dessa vez pelo uso de um regulador de apetite, e ficou mais seis meses afastado dos gramados.
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