Arábia e EUA entram na briga e podem 'melar' volta de Oscar ao Brasil
O retorno de Oscar ao futebol brasileiro depois de 14 anos atuando no exterior ainda não é uma certeza.
O meio-campista, que ficará sem contrato com o Shanghai Port no fim de novembro e busca uma nova camisa para vestir a partir de 2025, recebeu nas últimas semanas sondagens de times da Arábia Saudita e dos Estados Unidos, mercados capazes de pagar salários mais elevados que o país pentacampeão mundial.
Aqui no Brasil, o Flamengo é quem lidera a corrida para ter o veterano de 32 anos na próxima temporada. Internacional e São Paulo, clubes que o jogador defendeu no começo da carreira, também estudam a possibilidade de contratá-lo.
A vantagem do exterior
Atuando na China desde 2017, Oscar tem um salário considerado fora da realidade do mercado. Ele recebe 24 milhões de euros (R$ 136,9 milhões) por temporada, mais ou menos o mesmo faturamento de Kevin de Bruyne e Erling Haaland no Manchester City.
O holerite inflado do brasileiro é o último resquício da "era de ouro" do futebol chinês, que tentou fazer frente à Europa na segunda metade da década passada pagando muito dinheiro para atrair estrelas ao país.
Como assinou seu contrato atual antes da implantação do teto salarial de 3 milhões de euros (R$ 17,1 milhões) para jogadores estrangeiros, lei em vigor desde 2020, o meia pôde continuar recebendo acima do limite de gastos.
O benefício, no entanto, termina junto com o atual vínculo. Caso renovasse com o Port ou assinasse com outro clube chinês, Oscar precisaria se adequar às regras atuais e reduzir seus ganhos para pouco mais de 10% do valor atual.
Esse é um dos motivos pelos quais o meia nem cogita estender sua permanência no segundo país mais populoso do mundo.
Apesar de saber que terá de fazer uma readequação salarial independentemente de qual for seu destino (afinal, hoje ele é um jogador bem menos relevante no cenário internacional do que quando deixou o Chelsea para se aventurar na Ásia), o brasileiro não quer "perder" tanto dinheiro assim.
E essa é a grande vantagem de uma possível oferta da Arábia ou da MLS norte-americana sobre o interesse dos clubes brasileiros: o teto do quanto eles podem pagar é consideravelmente mais alto (maior ainda na competição saudita).
Reforço para julho?
Como está a menos de seis meses do fim do seu vínculo com o Port, Oscar já pode assinar um pré-contrato e se comprometer formalmente com o clube para o qual desejar se transferir no fim do ano.
No entanto, nos últimos dias, um veículo chinês chamado "Sohu" chegou publicar que o meia teria um acordo firmado com o Flamengo e seria liberado para completar a transferência imediatamente. Ou seja, que retornaria ao Brasil já na janela de julho.
O rumor já foi desmentido pela diretoria rubro-negra. Se o Fla ou qualquer outro clube brasileiro vencer a disputa com os mercados saudita e norte-americano e contratar o meia, ele será reforço apenas para 2025.
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Quero receberAtual campeão chinês, o Shanghai Port ocupa a vice-liderança da Superliga nesta temporada (tem três pontos a menos que o Shanghai Shenhua). Oscar é o jogador com mais passes para gol na competição: distribuiu dez assistências em 12 partidas disputadas.
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