Rafael Reis

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River ameaça brasileiros com volta de Gallardo e R$ 96 milhões em reforços

Último time estrangeiro a vencer a Copa Libertadores da América, o River Plate está confiante de que pode interromper a hegemonia brasileira no torneio e conquistar novamente o troféu levantado em 2018.

São dois os motivos principais dessa onda de otimismo que está se espalhando pelo Monumental de Núñez: o retorno do técnico mais vitorioso da história do clube e uma janela de transferências milionária para os padrões argentinos.

Com Marcelo Gallardo no banco e 15,9 milhões de euros (quase R$ 96 milhões) em reforços, o River inicia nesta noite sua participação na fase final da Libertadores, contra o Talleres, também da Argentina, para superar as decepções do primeiro semestre e mostrar que pode sim ser a ameaça ao domínio brasileiro no continente.

À casa torna

O principal reforço do clube argentino para a reta final da Libertadores é a volta de Gallardo, treinador que conquistou nada menos que 14 títulos (incluindo dois do principal torneio interclubes da América do Sul) em sua passagem anterior.

O "Muñeco", como também é conhecido, até tentou emplacar uma carreira internacional depois que deixou o River, em 2022. Mas o máximo que conseguiu foi ganhar muito dinheiro no Al-Ittihad, da Arábia Saudita.

Gallardo até tinha a possibilidade de migrar para a Europa e trabalhar em algum time de médio porte do continente, mas preferiu voltar para a casa e assumir a vaga deixada por Martín Demichelis, demitido em julho, após queda nas quartas de final da Copa da Liga Argentina.

Um novo time

Com a volta de Gallardo, a diretoria do River resolveu dar um upgrade no elenco e buscou seis caras novas nesta janela de transferências.

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Foram contratados reforços para quase todos os setores do campo: um goleiro (Conan Ledesma, do Cádiz), um lateral direito (Fabricio Bustos, do Internacional), um lateral esquerdo (Franco Carboni, da Inter de Milão), dois zagueiros (Germán Pezzella, campeão da Copa-2022 com a seleção argentina, além de Federico Gattoni, do Sevilla) e um centroavante (Adam Bareiro, do San Lorenzo).

O valor investido é o quarto maior do futebol sul-americano neste meio de ano. Só Cruzeiro, Botafogo e Palmeiras, todos do Brasil, o mercado mais rico do continente, gastaram mais que a equipe de Buenos Aires.

Briga boa

Apesar da sequência de cinco títulos consecutivos (dois com o Palmeiras, mais dois com o Flamengo e um do Fluminense), o futebol brasileiro ainda continua atrás da Argentina no número de conquistas de Libertadores: 25 a 23.

E a terra de Lionel Messi tem neste ano uma oportunidade de ouro para interromper a recente hegemonia verde e amarela e aumentar um pouquinho mais sua folga como recordista. Afinal, a decisão desta edição está marcada para Buenos Aires e será jogada no dia 30 de novembro —o estádio ainda não foi anunciado.

Libertadores - oitavas de final (ida)

Ontem - Grêmio 2 x 1 Fluminense, em Curitiba (PR)
Ontem - Colo Colo 1 x 0 Junior de Barranquilla, em Santiago (CHI)
Ontem - San Lorenzo 1 x 1 Atlético-MG, em Buenos Aires (ARG)
Hoje, às 19h - Peñarol x The Strongest, em Montevidéu (URU)
Hoje, às 21h30 - Talleres x River Plate, em Córdoba (ARG)
Hoje, às 21h30 - Botafogo x Palmeiras, no Rio de Janeiro (RJ)
Amanhã, às 19h - Nacional x São Paulo, em Montevidéu (URU)
Amanhã, às 21h30 - Flamengo x Bolívar, no Rio de Janeiro (RJ)

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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