Rafael Reis

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Capitão da seleção começa temporada no banco e vira problema para Dorival

Escolhido por Dorival Júnior para usar a braçadeira de capitão da seleção brasileira, o lateral direito e zagueiro Danilo perdeu espaço na Juventus e tem acompanhado o início do Campeonato Italiano sentado no banco de reservas.

Titular absoluto da equipe bianconera há quatro temporadas e meia, o veterano de 33 anos não foi escalado de início em nenhuma das duas primeiras rodadas da atual edição do Calcio.

Danilo nem sequer foi aproveitado na vitória sobre o Como, na semana passada, que abriu os trabalhos do seu time em 2024/25. Já no triunfo sobre o Hellas Verona, domingo, só foi a campo quando o jogo já estava resolvido, aos 40 minutos do segundo tempo.

Homem de confiança?

A própria imprensa italiana ficou surpresa com o pouco aproveitamento de Danilo nesse pontapé inicial de temporada.

Durante as últimas semanas, o defensor vinha sendo tratado como uma espécie de homem de confiança do novo técnico da Juventus, o ítalo-brasileiro Thiago Motta (ex-Bologna). A expectativa em Turim era que o novo time bianconero seria construído em torno do seu capitão.

Até por isso, a diretoria não levou muito a sério as primeiras sondagens feitas pelo Flamengo nesta janela de transferências. A ideia, pelo menos naquele momento, era que Danilo seria "inegociável".

Só que os problemas físicos enfrentados pelo camisa 6 na pré-temporada podem ter mudado o planejamento inicial de Thiago Motta.

O treinador resolveu montar sua dupla de zaga com dois defensores mais jovens e de maior vitalidade (Bremer e Federico Gatti, que tem usado a braçadeira no lugar de Danilo). E essa formação tem dado muito certo, já que a Juve não foi vazada nos dois jogos que disputou até o momento.

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Além disso, Motta tem preferido escalar na lateral direita jogadores mais ofensivos e agressivos que o brasileiro, cada vez mais transformado em zagueiro. Tanto na estreia quanto na segunda partida, a Juventus fez gol com jogadores escalados na posição.

Estreia nas eliminatórias

Após a eliminação para o Uruguai nas quartas de final da Copa América, a seleção volta a se reunir na próxima semana para os confrontos com Equador (Curitiba) e Paraguai (Assunção), pelas eliminatórias da Copa do Mundo-2026.

A rodada dupla será o primeiro compromisso da equipe canarinho no qualificatório da Conmebol sob comando de Dorival, que foi contratado no início do ano pela CBF.

O treinador terá a missão de tirar o Brasil de uma situação um tanto quanto incômoda. Com um terço das eliminatórias já disputado, a seleção tem só sete pontos e ocupa a sexta colocação, justamente a última que dá vaga direta para o Mundial.

O time canarinho já está oito pontos atrás da Argentina, que lidera o torneio classificatório. Uruguai, Colômbia, Venezuela e Equador também estão à frente de Vinícius Jr., Rodrygo, Danilo e cia.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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