Rafael Reis

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Eliminatórias: Dorival estreia para salvar pior Brasil da história

Em seu primeiro compromisso como técnico da seleção nas eliminatórias da Copa do Mundo, Dorival Júnior terá a missão de salvar o Brasil da sua pior campanha em toda a história da competição.

A equipe pentacampeã mundial vai a campo amanhã, contra o Equador, em Curitiba, depois de somar apenas sete pontos nas primeiras seis rodadas do qualificatório sul-americano, um recorde negativo.

Em 72 anos participando de eliminatórias, o Brasil nunca teve um aproveitamento tão baixo quanto o atual (38,9%) após seis jogos. Até então, sua pior campanha era de metade dos pontos disputados, realizada no qualificatório da África do Sul-2010 e igualada na Rússia-2018.

A diferença do ciclo atual para o anterior é gritante. Quatro anos atrás, na campanha classificatória para o Qatar-2022, a seleção passou pelas seis primeiras rodadas com 100% de aproveitamento e só foi deixar de vencer uma partida na 10ª vez em que entrou em campo.

Salvo pela Fifa

Sexto colocado nas eliminatórias, o Brasil só não está fora da zona de classificação para o Mundial que será organizado em conjunto por Canadá, Estados Unidos e México por conta da ampliação no número de seleções participantes (de 32 para 48).

No formato antigo, a seleção mais vitoriosa da história não estaria nesse momento nem mesmo na zona de repescagem.

Mas, com a mudança de regulamento, a América do Sul ganhou mais duas vagas diretas, que ficarão com os donos da quinta e da sexta posição do qualificatório. A equipe que ficar na sétima posição ainda terá uma chance extra contra seleções de outros continentes.

Efeito Dorival

Anunciado em janeiro, depois de a CBF deixar a equipe canarinho durante um ano inteiro nas mãos de interinos (Ramón Menezes e Fernando Diniz), Dorival já fez oito jogos à frente do Brasil.

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Curiosamente, sob seu comando, a seleção ainda não perdeu. Pelo menos, não no tempo normal, já que foi eliminada pelo Uruguai nos pênaltis nas quartas de final da Copa América, em julho.

No total, o Brasil de Dorival tem três vitórias (Inglaterra, México e Paraguai) e cinco empates (Espanha, Estados Unidos, Costa Rica, Colômbia e Uruguai).

Campanhas do Brasil nas eliminatórias (após 6 jogos)

2026 - 38,9% de aproveitamento (2 V, 1 E e 3 D)
2022 - 100% de aproveitamento (6 V)
2018 - 50% de aproveitamento (2 V, 3 E e 1 D)
2014 - não participou
2010 - 50% de aproveitamento (2 V, 3 E e 1 D)
2006 - 66,7% de aproveitamento (3 V e 3 E)
2002 - 61,1% de aproveitamento (3 V, 2 E e 1 D)
1998 - não participou
1994 - 61,1% de aproveitamento (3 V, 2 E e 1 D)
1990 - 83,3% de aproveitamento (3 V e 1 E)
1986 - 66,7% de aproveitamento (2 V e 2 E)
1982 - 100% de aproveitamento (4 V)
1978 - 77,8% de aproveitamento (4 V e 2 E)
1974 - não participou
1970 - 100% de aproveitamento (6 V)
1966 - não participou
1962 - não participou
1958 - 66,7% de aproveitamento (1 V e 1 E)
1954 - 100% de aproveitamento (4 V)
1950 - não participou
1938 - venceu por WO
1934 - venceu por WO
1930 - não houve eliminatórias

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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